quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Endívias recheadas com maionese de ovos e caril

Mais uma entrada que fica muito bem na mesa dos aperitivos, esta receita começou por ser uma inspiração do BBC Good Food, mas levou algumas alterações.






Ingredientes:

2 endívias
4 ovos
6 colheres de sopa de maionese light
2 colheres de chá de pó de caril
2 cebolos
2 colheres de sopa de coentros picados
Marmelada qb
Sumo de limão qb
Sal
Pimenta


Cozer os ovos. Esmagar com um garfo e juntar a maionese, o caril e os coentros picados.

Picar os cebolos finamente e adicionar à mistura. Temperar com sal, pimenta e sumo de limão.

Separar as folhas das endívias e lavar com cuidado. Dispor as folhas num prato e rechear com o preparado. Por cima, colocar meia colher de chá de marmelada.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Aperitivos de batata doce com presunto

Um aperitivo simpático, muito fácil de fazer, que fica muito bem na mesa do Ano Novo. Aqui fica a sugestão! A inspiração veio do BBC Good Food.




Ingredientes:

2 batatas doces médias
80 g de presunto
2 colheres de sopa de maionese
1 colher de sopa de sumo de limão
1/2 colher de sopa de mostarda
Sal
Pimenta


Descascar as batatas e cortar em rodelas de cerca de 1 centímetro de espessura. Regar com um fio de azeite, temperar com sal e pimenta e levar ao forno a assar.

Misturar a maionese, o sumo de limão e a mostarda. Temperar com uma pitada de sal.

Colocar as rodelas de batata doce num prato. Por cima, dispor meia fatia de presunto. Finalizar com uma colher de chá de maionese.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Peru recheado com castanhas e cogumelos

Mais uma receita de peru recheado, para ir variando os sabores no Natal. Esta associação é bastante clássica - castanhas com cogumelos - e fica deliciosa.






Ingredientes:

1 peru de 3,5 kg
3 laranjas
2 limões
260 g de miúdos de peru e de frango
250 g de cogumelos shitake
300 g de castanhas (pesadas sem casca)
60 g de presunto
1 cebola
4 dentes de alho
1 ovo
1 dl vinho branco
2 colheres de sopa de "nata" vegetal
Sal
Pimenta
Noz moscada
Azeite


Colocar o peru num alguidar grande. Cortar as laranjas e os limões em rodelas e espalhar pelo alguidar, juntamente com uma mão cheia de sal grosso. Cobrir a ave com água e deixar marinar 24 horas.

Refogar a cebola picada num fundo de azeite. Quando a cebola estiver dourada, juntar os miúdos picados grosseiramente. Deixar cozinhar em lume médio. Entretanto, cozer as castanhas em água.

No liquidificador ou processador de alimentos, juntar os miúdos, as castanhas e o ovo. Triturar até obter uma pasta.

Na mesma frigideira onde se cozinharam os miúdos, juntar agora os dentes de alho e os cogumelos picados.

Deixar cozinhar até os cogumelos murcharem. Adicionar então a pasta anterior e o vinho branco. Deixar cozinhar alguns minutos, até o álcool evaporar.

Juntar o presunto cortado em tiras. Temperar com sal, pimenta e noz moscada. Acrescentar a "nata" vegetal e misturar bem.

Retirar o peru da água e secar com papel de cozinha.

Rechear o peru com o preparado. Cozer com uma linha a abertura do peru. Temperar com sal e pimenta e barrar com azeite.

Cobrir o peru com papel vegetal. Seguidamente, cobrir o papel vegetal com folha de alumínio, certificando-se que fica bem fechado.

Levar ao forno a 170º durante 4 horas. Pouco antes de servir, retirar o alumínio e o papel vegetal e deixar dourar durante 15 minutos.



Já no prato

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Quadrados de batata doce e pistácio

Sempre que faço o jantar da Consoada em minha casa, procuro aliar os sabores tradicionais a paladares mais exóticos. Os comensais mais conservadores torcem o nariz às inovações, mas eu fico contente de cada vez que, da minha cozinha, saem pratos inusitados.

A associação da batata doce com o pistácio e o cardamomo resulta muito bem para quem, como eu, gosta dos sabores de outras paragens, ao mesmo tempo mantendo algo do tradicional - a nossa batata doce, sempre tão presente na mesa do Natal.





Ingredientes:

3 batatas doces (400 g no total)
5 ovos
150 g de açúcar mascavado escuro
65 g de pistácio descascado
Raspa de 1 limão
60 g de farinha de trigo branca
10 vagens de cardamomo (ou 1/2 colher de cardamomo moído)
1 pitada de sal

Para decorar

Pistácio moído qb
Açúcar dourado


Cozer as batatas doces e reduzir a puré. Misturar com os ovos, a raspa de limão e o açúcar.

Abrir as vagens dos cardomomos e retirar as sementes. Moer no almofariz.

Triturar os pistácios e juntar os mesmos com a farinha, o cardamomo e o sal. Juntar esta mistura ao preparado anterior.

Verter para um tabuleiro retangular forrado com papel vegetal. Colocar em forno pré-aquecido a 180º durante 25 minutos.

Retirar do forno e polvilhar com pistácio moído e açúcar dourado. Deixar amornar e cortar em quadrados.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Dolmadakia

Os dolmadakia são uma receita do Médio Oriente - quem conhece a cozinha libanesa, turca e grega provavelmente já os provou. Normalmente, são feitos com folhas de videira e são servidos frios, como entrada. Neste caso usei folhas de beterraba (inspirada nesta receita) e de couve tipo kale, fiz algumas alterações ao recheio tradicional e servi-os quentes, como prato principal.




Ingredientes:

30 folhas de beterraba
15 folhas pequenas de couve
1 cebola
3 dentes de alho
1 couve-rábano
3 colheres de sopa de polpa de tomate
1 colher de sopa de sementes de girassol
20 pistácios descascados
80 g de arroz para risotto
1 1/2 colher de sopa de salsa picada
1 1/2 colher de sopa de menta picada
1 1/2 colher de sopa de rama de funcho picada
1/2 colher de chá de pimentão doce
1 colher de café de paprika picante
Sumo de meio limão
Sal
Pimenta
Azeite


Colocar uma panela com água a ferver. Ferver as folhas durante 1 minuto. Retirar as folhas e reservar a água.

Picar a cebola e os alhos e refogar num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, adicionar a couve-rábano ralada e cozinhar em lume brando durante alguns minutos.

Adicionar a polpa de tomate, temperar com sal e pimenta e juntar o arroz e meio copo de água quente. Deixar fervilhar até a água ter sido absorvida.

Tostar as sementes e os pistácios. Partir grosseiramente no almofariz e acrescentar ao recheio, juntamente com as ervas aromáticas. Corrigir os temperos, se necessário.

Rechear as folhas colocando uma colher de café de recheio no centro e enrolando as folhas sobre o recheio. No caso das folhas de beterraba mais pequenas, pode usar-se duas folhas sobrepostas.

Ir dispondo os rolinhos numa frigideira pequena, de modo a ficarem bem apertados uns contra os outros.

Regar com o sumo de limão e acrescentar alguma água da cozedura as folhas, só até cobrir os rolinhos. Salpicar com sal grosso. Colocar um prato por cima e levar a lume médio durante 15 minutos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Robalo em papilotes com legumes e funcho

Peixe cozinhado em papilotes é sempre uma boa solução. O sabor do peixe fica intacto, os legumes ganham todo o destaque que precisam e a conjugação de sabores e aromas normalmente resulta bem. Foi o caso deste robalo, acompanhado por uma deliciosa salada de tupinambo com nozes.




Ingredientes:

2 lombos de robalo
1 pastinaga
1/4 alho francês (a parte branca)
75 g de pimento verde
2 colheres de sopa de rama de funcho
Sumo de meio limão
Sal
Pimenta
Azeite


Temperar o peixe com o sumo de limão e pimenta. Deixar marinar.

Cortar os legumes em palitos. Refogar num fio de azeite até murcharem. Juntar a rama de funcho e temperar com sal e pimenta.

Colocar dois quadrados de papel vegetal por cima de dois quadrados de papel de alumínio. Colocar o peixe no centro, cobrir com os legumes e fechar o papel vegetal. Por cima, fechar o papel de alumínio, tendo cuidado para este não ficar em contacto com os alimentos.

Levar ao forno a 200º durante 20 minutos.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Salada de tupinambo com nozes

O tupinambo, também conhecido como girassol-batateiro ou alcachofra-girassol (conhecido em inglês como Jerusalem artichoke), é um tubérculo muito usado na cozinha escandinava. De sabor suave e adocicado, quando cozinhado lembra a textura da batata doce, mas mais delicada. A primeira vez que provei este ingrediente foi quando visitei Copenhaga e fiquei fã!

Com um índice glicémico mais baixo do que a batata, não contém amido mas inulina, estando portanto indicado para diabéticos por não alterar os valores da glicémia. Na verdade, este tubérculo não tem nada a ver com as alcachofras, mas sim com o girassol, e é uma excelente fonte de potássio, ferro, fósforo, magnésio, zinco e vitaminas.

Imaginem a minha alegria quando dei com eles no mercado biológico do Campo Pequeno! Claro que trouxe uns quantos para casa e resolvi experimentar esta salada, cuja receita encontrei no The Scandinavian Cookbook, de Trine Hahnemann.




Ingredientes:

250 g de tupinambo
3 fatias de limão
50 g de miolo de noz
1 colher de chá de mostarda
1/2 colher de chá de açúcar mascavado
2 colheres de sopa de vinagre de sidra
2 colheres de sopa de óleo de girassol
Sal
Pimenta


Colocar uma panela com água a ferver. Quando a água começar a ferver, juntar as fatias de limão e um pouco de sal grosso. Descascar então os tupinambos, cortando em fatias finas. Ir colocando na água à medida que se for cortando, para impedir que escureçam.

Partir grosseiramente as nozes. Numa taça, juntar a mostarda, o açúcar, o vinagre e o óleo. Temperar com sal e pimenta e misturar bem.

Juntar as nozes e o tupinambo, envolver bem e servir imediatamente.

Faz um delicioso acompanhamento para pratos de peixe.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Panquecas de grão, alho francês e couve-rábano

Inspirada nesta receita do Bon Appétit, fabriquei estas panquecas salgadas que fazem um jantar delicioso!

A couve-rábano não é muito utilizada em Portugal, mas costuma aparecer com frequência na culinária de outros países, sobretudo em saladas. Quando usada crua, é normalmente ralada e tem um grande poder anti-oxidante, praticamente nenhuma gordura e alta concentração de manganês, cálcio, potássio e ferro. Eu também a utilizo cozinhada, por exemplo em guisados.

Neste caso, é um meio termo - a couve-rábano ralada é adicionada à massa das panquecas, que ainda vão ser cozinhadas a seguir. Portanto fica meio crua, meio cozinhada, mas o que interessa é que o resultado é mesmo saboroso!




Ingredientes:

110 g de farinha de grão
1 colher de sopa de sementes de linhaça
1/2 alho francês (a parte branca)
1 couve-rábano
1 colher de sopa de coentros frescos picados
1/2 colher de chá de fermento
Sal
Pimenta
Azeite


Picar o alho francês e saltear num fio de azeite. Triturar as sementes de linhaça e juntar três colheres de sopa de água. Ralar a couve-rábano.

Numa taça, misturar a farinha de grão e o fermento. Adicionar uma colher de sopa de azeite, a linhaça e 125 ml de água. Misturar bem até formar uma massa homogénea, sem grumos.

Juntar o alho francês, a couve-rábano e os coentros. Temperar com sal e pimenta.

Aquecer uma frigideira anti-aderente com uma colher de sopa de azeite. Fritar as panquecas de um lado e de outro (rende cerca de 16 panquecas pequenas).

Servir com uma salada verde.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Guisado de feijão preto com alcachofras

Mais uma receita do Nigel Slater que imediatamente captou a minha atenção! Aproveitei para usar uma das pastinagas que tinha comprado no mercado biológico do Campo Pequeno. Também chamada xerovia, este legume, pouco usado em Portugal, é típico de climas mais frios e está repleto de fibras, ácido fólico, cálcio e vitaminas.

Os corações de alcachofra dão a este prato um toque inusitado. Uma combinação improvável que resulta mesmo bem! A receita faz três doses bem compostas, com a quantidade de proteína necessária e o valor de hidratos de carbono dentro dos limites da dieta diabética.





Ingredientes:

1 cebola grande
1 talo de aipo
3 cenouras pequenas com rama
1 nabo pequeno
1 pastinaga
1 colher de sopa de alecrim
6 raminhos de tomilho-limão
500 ml de caldo de legumes (de preferência, caseiro)
450 g de feijão preto cozido
200 g de corações de alcachofra em conserva
2 colheres de sopa de salsa picada
Azeite
Sal
Pimenta


Picar a cebola e o aipo. Cortar os nabos e a pastinaga em cubos. Separar as ramas e cortar as cenouras em rodelas.

Refogar a cebola picada num fio de azeite. Quando estiver dourada, juntar o aipo, a pastinaga, os nabos e a cenoura. Deixar cozinhar em lume médio baixo durante alguns minutos.

Entretanto, picar a rama das cenouras. Picar também o alecrim. Quando os legumes estiverem salteados, juntar a rama das cenouras, o alecrim picado e os ramos de tomilho inteiros. Mexer e deixar cozinhar alguns minutos.

Juntar então o caldo de legumes. Tapar e deixar fervilhar durante 15 minutos.

Adicionar em seguida o feijão e as alcachofras. Deixar cozinhar mais 10 minutos. Retirar do lume, temperar com sal e pimenta e salpicar com salsa picada.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Robalo assado com legumes

No programa Papa-Quilómetros dedicado a Santa Cruz, Stanisic cozinhou um robalo em forno de lenha que me chamou a atenção. Resolvi fazê-lo em casa, com algumas adaptações, e fez um delicioso almoço de domingo.





Ingredientes:

1 robalo
1/2 alho francês (a parte branca)
1 cebola
3 dentes de alho
1/2 pimento verde
1 malagueta
3 rodelas de gengibre
1 bolbo de funcho com rama
2 cenouras com rama
Sumo de 1/2 limão
1 couve chinesa
1/2 molho de coentros
2 ramas de tomilho
Sal
Azeite
Pimenta


Separar as ramas das cenouras e do funcho. Reservar as ramas e cortar os legumes em cubos.

Cortar as cebolas em meias luas. Esmagar um dos alhos e picar os restantes. Cortar o alho francês ao meio, no sentido longitudinal, e depois em rodelas grossas. Cortar o pimento em tiras. Abrir a malagueta e retirar as sementes.

Juntar todos os legumes numa taça. Adicionar as rodelas de gengibre e temperar com sumo de limão, sal e azeite. Misturar bem e deixar marinar.

Entretanto, rechear a barriga do robalo com metade das ramas de cenoura e as ramas de funcho.

Cobrir uma assadeira com folhas de couve e distribuir os legumes marinados. Por cima, colocar o peixe. Salpicar com a restante rama de cenoura picada, bem como os coentros picados e os raminhos de tomilho.

Temperar com sal, pimenta e um fio de azeite. Cobrir com folhas de couve, de modo a ficar completamente tapado.

Levar ao forno a 230º durante 50 minutos.



Aqui o bicho ainda inteiro

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Magret de pato com feijão preto

Inspirada numa receita do Nigel Slater, resolvi criar este prato com peito de pato. Ao contrário do que é habitual, nesta receita não se serve um magret por pessoa. Tendo já proteína no feijão, basta algumas fatias de carne por prato para esta ser uma refeição nutritiva e deliciosa, continuando a ser saudável e leve.




Ingredientes:

160 g de peito de pato
125 g de feijão preto cozido
1 cebola pequena
1 dente de alho
1 cenoura pequena
200 ml de caldo de legumes (de preferência, caseiro)
1 colher de chá de alecrim fresco
1 1/2 colher de sopa de vinho Madeira
Sal
Pimenta


Aquecer uma frigideira anti-aderente sem adicionar gordura. Quando estiver bem quente, juntar o peito de pato com a pele para baixo. A pele vai começar a tostar e a libertar gordura - deixar ficar em lume alto, sem mexer, durante 5 minutos.

Temperar com flor de sal e pimenta, virar e selar a carne, ou seja, apenas 30 segundos. Retirar a carne e reservar.

Picar a cebola e refogar na gordura do pato. Quando a cebola estiver dourada, juntar a cenoura e o alho, deixando cozinhar alguns minutos.

Adicionar então o feijão, o alecrim picado, o Madeira e o caldo. Deixar ferver seis minutos, até reduzir.

Fatiar a carne e voltar a juntá-la à frigideira, até atingir o ponto desejado.

Dividir os feijões por dois pratos e por cima dispor as fatias de carne. Servir com legumes verdes salteados e um pouco de arroz integral.

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