Uma receita muito antiga, inventada por mim em tempos idos, este bacalhau com funcho faz um prato muito apetitoso para quem aprecia bacalhau. Raramente o cozinho cá em casa, porque tenho um companheiro que não consegue comer bacalhau (depois de passar 4 meses a comer bacalhau várias vezes por semana, com o intuito de experimentar todas as receitas portuguesas com bacalhau, estranhamente, enjoou, quem diria?). Mas hoje cozinhei só para mim e resolvi voltar a esta receita.
Ingredientes:
2 lombos de bacalhau fresco
1 cebola grande
1 cenoura grande
1 bolbo de funcho com a rama
150 ml de nata de soja
Sal
Pimenta
Azeite
Pão ralado qb
Picar a cebola e dourar num fio de azeite. Juntar a cenoura ralada e o funcho fatiado e deixar cozinhar tapado em lume brando até os legumes estarem tenros.
Adicionar o bacalhau cortado em cubos e continuar a cozinhar durante 12 minutos. Retirar do lume, adicionar a nata de soja e duas colheres de sopa bem cheias de rama de funcho. Temperar com sal (se necessário) e pimenta.
Verter a mistura num pirex de ir ao forno. Polvilhar com pão ralado e colocar 5 minutos em função grill para tostar.
Servir com uma salada de tomate.
terça-feira, 25 de abril de 2017
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Garoupa com endívias
Mais uma receita deliciosa do livro de receitas ch'ti. Tenho experimentado e adaptado imensas sugestões deste livro e têm sempre corrido lindamente, proporcionando refeições muito agradáveis e diferentes.
As endívias não são muito usadas em Portugal, mas são o ingrediente icónico da região francesa Le Nord. Podem comer-se com tudo (acho que só ainda não as vi em sobremesas, mas nunca fiando!) e neste caso acompanham - e bem! - uns belos lombos de garoupa.
Ingredientes:
4 endívias
2 lombos de garoupa
2 batatas
1 cebola roxa
100 ml de nata de soja
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de açúcar mascavado escuro
1 colher de chá de endro
Sal
Pimenta
Azeite
Abrir as endívias ao meio no sentido longitudinal. Dourar num fio de azeite numa panela anti-aderente. Quando estiverem douradas de ambos os lados, acrescentar o açúcar mascavado e deixar caramelizar.
Temperar com sal e pimenta, adicionar meio copo de água e deixar cozinhar durante 20 minutos.
Cozer as batatas com pele. Quando cozida, descascar e cortar em rodelas grossas.
Cortar a cebola em rodelas e dourar num fio de azeite.
Dispor as batatas no fundo de uma travessa de ir ao forno. Por cima, colocar os lombos de garoupa, temperando com sal e pimenta. Distribuir por cima a cebola dourada.
Juntar a nata de soja e o molho de soja. Regar com este molho.
Salpicar com o endro.
Levar ao forno a 200º durante 20 minutos.
As endívias não são muito usadas em Portugal, mas são o ingrediente icónico da região francesa Le Nord. Podem comer-se com tudo (acho que só ainda não as vi em sobremesas, mas nunca fiando!) e neste caso acompanham - e bem! - uns belos lombos de garoupa.
Ingredientes:
4 endívias
2 lombos de garoupa
2 batatas
1 cebola roxa
100 ml de nata de soja
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de açúcar mascavado escuro
1 colher de chá de endro
Sal
Pimenta
Azeite
Abrir as endívias ao meio no sentido longitudinal. Dourar num fio de azeite numa panela anti-aderente. Quando estiverem douradas de ambos os lados, acrescentar o açúcar mascavado e deixar caramelizar.
Temperar com sal e pimenta, adicionar meio copo de água e deixar cozinhar durante 20 minutos.
Cozer as batatas com pele. Quando cozida, descascar e cortar em rodelas grossas.
Cortar a cebola em rodelas e dourar num fio de azeite.
Dispor as batatas no fundo de uma travessa de ir ao forno. Por cima, colocar os lombos de garoupa, temperando com sal e pimenta. Distribuir por cima a cebola dourada.
Juntar a nata de soja e o molho de soja. Regar com este molho.
Salpicar com o endro.
Levar ao forno a 200º durante 20 minutos.
sábado, 8 de abril de 2017
Panquecas de grão com beterraba e abacate
Uma receita do blogue Holy Cow! que resultou muito bem, estas panquecas de grão fazem uma base formidável para amontoar o que quer que esteja a passear no frigorífico. Usei molho de tomate caseiro para barrar, mas pode também usar-se molho pesto, maionese normal ou vegan ou outro molho que vos agrade.
Quanto aos toppings, tal como numa pizza, podem ser o que o homem quiser. A mistura da beterraba, do abacate e do creme de caju para nós resultou particularmente bem, fazendo um contraste dos ingredientes quentes com os frios que casa maravilhosamente com estas temperaturas de primavera que agora se fazem sentir.
Ingredientes:
Panquecas
2 chávenas de grão cozido
1 chávena da água de cozedura do grão
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de oregãos secos
1/2 colher de chá de cúrcuma
1 pitada de piri-piri
1 colher de chá de sal fino
70 g de farinha de arroz integral
Toppings
Molho de tomate caseiro
2 colheres de sopa de salsa picada
2 beterrabas
4 abacates pequenos
2 cebolos picados
Algumas colheres de creme de caju
Começar por cozer as beterrabas com pele em água abundante.
No liquidificador, colocar os ingredientes das panquecas, menos a farinha de arroz. Triturar até obter um creme.
Verter o creme para uma taça e juntar a farinha. Misturar bem e retificar os temperos, se necessário.
Aquecer duas frigideiras anti-aderentes e pincelar com azeite.
Numa delas, colocar um quarto da mistura das panquecas. Alisar com uma espátula e deixar cozinhar até a parte de baixo estar dourada. Usando a outra frigideira, virar com cuidado e continuar a cozinhar. Reservar, mantendo quente.
Repetir o processo até ter quatro panquecas grandes.
Barrar cada uma das panquecas com o molho de tomate. Salpicar com salsa. Retirar as beterrabas da água, tirar a pele e cortar em cubinhos, que se dispõem sobre as panquecas.
Cortar os abacates em lâminas e dispor sobre as panquecas. Espalhar algumas colheres de creme de caju por cima e salpicar com os cebolos picados.
Quanto aos toppings, tal como numa pizza, podem ser o que o homem quiser. A mistura da beterraba, do abacate e do creme de caju para nós resultou particularmente bem, fazendo um contraste dos ingredientes quentes com os frios que casa maravilhosamente com estas temperaturas de primavera que agora se fazem sentir.
Ingredientes:
Panquecas
2 chávenas de grão cozido
1 chávena da água de cozedura do grão
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de oregãos secos
1/2 colher de chá de cúrcuma
1 pitada de piri-piri
1 colher de chá de sal fino
70 g de farinha de arroz integral
Toppings
Molho de tomate caseiro
2 colheres de sopa de salsa picada
2 beterrabas
4 abacates pequenos
2 cebolos picados
Algumas colheres de creme de caju
Começar por cozer as beterrabas com pele em água abundante.
No liquidificador, colocar os ingredientes das panquecas, menos a farinha de arroz. Triturar até obter um creme.
Verter o creme para uma taça e juntar a farinha. Misturar bem e retificar os temperos, se necessário.
Aquecer duas frigideiras anti-aderentes e pincelar com azeite.
Numa delas, colocar um quarto da mistura das panquecas. Alisar com uma espátula e deixar cozinhar até a parte de baixo estar dourada. Usando a outra frigideira, virar com cuidado e continuar a cozinhar. Reservar, mantendo quente.
Repetir o processo até ter quatro panquecas grandes.
Barrar cada uma das panquecas com o molho de tomate. Salpicar com salsa. Retirar as beterrabas da água, tirar a pele e cortar em cubinhos, que se dispõem sobre as panquecas.
Cortar os abacates em lâminas e dispor sobre as panquecas. Espalhar algumas colheres de creme de caju por cima e salpicar com os cebolos picados.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Pão de alfarroba sem glúten
De todas as receitas de pães sem glúten que já experimentei, esta é definitivamente a minha preferida. Inspirada nesta receita do Vidas sem glúten, fui fazendo alterações até encontrar O pão sem glúten, aquela receita a que recorro sempre e que nunca falha.
O problema dos pães sem glúten é que são muitas vezes demasiado parecidos com bolos, sobretudo quando a receita leva ovos, ou então são demasiado pastosos, porque as farinhas sem glúten não levedam da mesma forma e portanto a massa fica pouco arejada. Às vezes é o sabor que desaponta, quando a combinação das farinhas não funciona tão bem. Testei muitas receitas sem nunca ficar completamente satisfeita.
Pelo contrário, este pão de alfarroba é delicioso, com uma consistência bastante interessante. Para o confecionar, uso isco de trigo integral, visto que os vestígios de glúten que aí se encontram vão ser destruídos pelo processo de levedação (ver este artigo se quiser saber mais). Mas para quem tem doença celíaca e não quer arriscar, aconselho que se fabrique um isco de trigo sarraceno, usando o processo descrito na receita do isco de centeio do blogue Zine de pão.
Noite do dia anterior:
120 g de isco de trigo integral (ou isco de trigo sarraceno)
200 g de flocos de aveia (certificados sem glúten)
200 ml de água tépida
Moer os flocos de aveia até obter farinha. Juntar a farinha com a água e o isco. Misturar bem, tapar com um saco de plástico e deixar repousar durante a noite.
Manhã do dia seguinte:
100 g de fécula de batata
100 g de farinha de mandioca
25 g de farinha de arroz integral
25 g de farinha de trigo sarraceno
50 g de farinha de alfarroba
10 g de goma xantana
6 g de sal fino
1/2 colher de sopa de mel
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre de sidra
175 g de água tépida
Juntar as farinhas, a goma xantana e o sal. Misturar e abrir uma cova no meio.
À mistura do dia anterior, juntar o azeite, o vinagre, o mel e a água. Misturar com uma colher de pau.
Juntar as duas misturas. Bater na batedeira profissional com a vareta de amassar à velocidade 2 durante alguns minutos, até a massa ter uma consistência homogénea.
Colocar a massa numa forma de bolo inglês. Tapar com um pano húmido e deixar levedar 7 a 8 horas.
Levar ao forno a 220º durante 15 minutos. Baixar a temperatura para 180º e deixar cozer mais 30 minutos. Desligar o forno, retirar o pão da forma e deixar no forno mais 15 minutos.
O problema dos pães sem glúten é que são muitas vezes demasiado parecidos com bolos, sobretudo quando a receita leva ovos, ou então são demasiado pastosos, porque as farinhas sem glúten não levedam da mesma forma e portanto a massa fica pouco arejada. Às vezes é o sabor que desaponta, quando a combinação das farinhas não funciona tão bem. Testei muitas receitas sem nunca ficar completamente satisfeita.
Pelo contrário, este pão de alfarroba é delicioso, com uma consistência bastante interessante. Para o confecionar, uso isco de trigo integral, visto que os vestígios de glúten que aí se encontram vão ser destruídos pelo processo de levedação (ver este artigo se quiser saber mais). Mas para quem tem doença celíaca e não quer arriscar, aconselho que se fabrique um isco de trigo sarraceno, usando o processo descrito na receita do isco de centeio do blogue Zine de pão.
Noite do dia anterior:
120 g de isco de trigo integral (ou isco de trigo sarraceno)
200 g de flocos de aveia (certificados sem glúten)
200 ml de água tépida
Moer os flocos de aveia até obter farinha. Juntar a farinha com a água e o isco. Misturar bem, tapar com um saco de plástico e deixar repousar durante a noite.
Manhã do dia seguinte:
100 g de fécula de batata
100 g de farinha de mandioca
25 g de farinha de arroz integral
25 g de farinha de trigo sarraceno
50 g de farinha de alfarroba
10 g de goma xantana
6 g de sal fino
1/2 colher de sopa de mel
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre de sidra
175 g de água tépida
Juntar as farinhas, a goma xantana e o sal. Misturar e abrir uma cova no meio.
À mistura do dia anterior, juntar o azeite, o vinagre, o mel e a água. Misturar com uma colher de pau.
Juntar as duas misturas. Bater na batedeira profissional com a vareta de amassar à velocidade 2 durante alguns minutos, até a massa ter uma consistência homogénea.
Colocar a massa numa forma de bolo inglês. Tapar com um pano húmido e deixar levedar 7 a 8 horas.
Levar ao forno a 220º durante 15 minutos. Baixar a temperatura para 180º e deixar cozer mais 30 minutos. Desligar o forno, retirar o pão da forma e deixar no forno mais 15 minutos.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Chowder de pescada
Mais uma adaptação de uma receita de Nigel Slater, que vi já há muitos meses no seu programa televisivo Dish of the Day. Estava guardada para ser experimentada e estes lombos de pescada estavam mesmo a pedi-las.
Chowder é uma sopa americana de peixe e / ou mariscos, feita com leite (neste caso, com leite vegetal). Fica um prato saboroso que vale a pena experimentar.
Chowder é uma sopa americana de peixe e / ou mariscos, feita com leite (neste caso, com leite vegetal). Fica um prato saboroso que vale a pena experimentar.
Ingredientes:
500 g de lombos de pescada
500 ml de leite de soja não açucarado
2 folhas de louro
8 grãos de pimenta preta
1 cebola
1 pastinaga
1 cenoura
1/2 aipo-nabo
1 colher de chá de sementes de mostarda
1 colher de chá de cúrcuma
1 colher de sopa de farinha de arroz
2 colheres de sopa de salsa picada
Sal
Azeite
Colocar o peixe numa panela com o leite de soja, as folhas de louro, os grãos de pimenta grosseiramente esmagados e um pouco de sal e levar ao lume. Deixar fervilhar cinco minutos, retirar do lume e reservar durante meia hora.
Dourar a cebola picada num fio de azeite. Acrescentar os restantes legumes cortados em cubinhos e as especiarias. Baixar o lume e deixar cozinhar até os legumes estarem tenros.
Salpicar a mistura com a farinha e mexer durante dois minutos. Retirar a pescada do leite e reservar. Verter o leite por cima dos legumes e deixar fervilhar alguns minutos até a farinha estar cozida e o líquido tenha ganho alguma espessura. Temperar com sal.
Colocar o peixe na panela apenas o tempo suficiente para voltar a ficar quente. Salpicar com salsa picada e servir.
domingo, 2 de abril de 2017
Queijadas de castanha, cenoura e coco
Inspirada nesta receita do blogue Ratatui dos Pobres, fabriquei esta bela sobremesa, que foi super apreciada num almoço entre amigos.
Ficam uns bolinhos bem suaves, com uma combinação de sabores fantástica.
Ingredientes:
250 g de castanhas (pesadas já sem pele)
250 g de cenouras
1 pau de canela
60 g de óleo de coco + qb para untar as formas
1 colher de sopa de coco ralado
160 g de açúcar mascavado escuro
5 ovos pequenos
70 g de farinha de trigo integral
1 pitada de sal
Cozer as castanhas e as cenouras com um pau de canela e uma pitada de sal.
Escorrer a água, descartar o pau de canela e colocar as castanhas e as cenouras no liquidificador.
Triturar até obter uma pasta. Adicionar então o óleo de coco, o coco ralado, o açúcar, os ovos e a farinha. Triturar tudo muito bem até obter um creme liso.
Untar forminhas com óleo de coco (rende 10 queijadas). Verter o creme nas formas.
Levar ao forno a cozer em banho-maria a 180º durante 35 minutos.
Desenformar e decorar com castanhas cozidas.
Ficam uns bolinhos bem suaves, com uma combinação de sabores fantástica.
Ingredientes:
250 g de castanhas (pesadas já sem pele)
250 g de cenouras
1 pau de canela
60 g de óleo de coco + qb para untar as formas
1 colher de sopa de coco ralado
160 g de açúcar mascavado escuro
5 ovos pequenos
70 g de farinha de trigo integral
1 pitada de sal
Cozer as castanhas e as cenouras com um pau de canela e uma pitada de sal.
Escorrer a água, descartar o pau de canela e colocar as castanhas e as cenouras no liquidificador.
Triturar até obter uma pasta. Adicionar então o óleo de coco, o coco ralado, o açúcar, os ovos e a farinha. Triturar tudo muito bem até obter um creme liso.
Untar forminhas com óleo de coco (rende 10 queijadas). Verter o creme nas formas.
Levar ao forno a cozer em banho-maria a 180º durante 35 minutos.
Desenformar e decorar com castanhas cozidas.
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