quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Endívias recheadas com maionese de ovos e caril

Mais uma entrada que fica muito bem na mesa dos aperitivos, esta receita começou por ser uma inspiração do BBC Good Food, mas levou algumas alterações.






Ingredientes:

2 endívias
4 ovos
6 colheres de sopa de maionese light
2 colheres de chá de pó de caril
2 cebolos
2 colheres de sopa de coentros picados
Marmelada qb
Sumo de limão qb
Sal
Pimenta


Cozer os ovos. Esmagar com um garfo e juntar a maionese, o caril e os coentros picados.

Picar os cebolos finamente e adicionar à mistura. Temperar com sal, pimenta e sumo de limão.

Separar as folhas das endívias e lavar com cuidado. Dispor as folhas num prato e rechear com o preparado. Por cima, colocar meia colher de chá de marmelada.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Aperitivos de batata doce com presunto

Um aperitivo simpático, muito fácil de fazer, que fica muito bem na mesa do Ano Novo. Aqui fica a sugestão! A inspiração veio do BBC Good Food.




Ingredientes:

2 batatas doces médias
80 g de presunto
2 colheres de sopa de maionese
1 colher de sopa de sumo de limão
1/2 colher de sopa de mostarda
Sal
Pimenta


Descascar as batatas e cortar em rodelas de cerca de 1 centímetro de espessura. Regar com um fio de azeite, temperar com sal e pimenta e levar ao forno a assar.

Misturar a maionese, o sumo de limão e a mostarda. Temperar com uma pitada de sal.

Colocar as rodelas de batata doce num prato. Por cima, dispor meia fatia de presunto. Finalizar com uma colher de chá de maionese.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Peru recheado com castanhas e cogumelos

Mais uma receita de peru recheado, para ir variando os sabores no Natal. Esta associação é bastante clássica - castanhas com cogumelos - e fica deliciosa.






Ingredientes:

1 peru de 3,5 kg
3 laranjas
2 limões
260 g de miúdos de peru e de frango
250 g de cogumelos shitake
300 g de castanhas (pesadas sem casca)
60 g de presunto
1 cebola
4 dentes de alho
1 ovo
1 dl vinho branco
2 colheres de sopa de "nata" vegetal
Sal
Pimenta
Noz moscada
Azeite


Colocar o peru num alguidar grande. Cortar as laranjas e os limões em rodelas e espalhar pelo alguidar, juntamente com uma mão cheia de sal grosso. Cobrir a ave com água e deixar marinar 24 horas.

Refogar a cebola picada num fundo de azeite. Quando a cebola estiver dourada, juntar os miúdos picados grosseiramente. Deixar cozinhar em lume médio. Entretanto, cozer as castanhas em água.

No liquidificador ou processador de alimentos, juntar os miúdos, as castanhas e o ovo. Triturar até obter uma pasta.

Na mesma frigideira onde se cozinharam os miúdos, juntar agora os dentes de alho e os cogumelos picados.

Deixar cozinhar até os cogumelos murcharem. Adicionar então a pasta anterior e o vinho branco. Deixar cozinhar alguns minutos, até o álcool evaporar.

Juntar o presunto cortado em tiras. Temperar com sal, pimenta e noz moscada. Acrescentar a "nata" vegetal e misturar bem.

Retirar o peru da água e secar com papel de cozinha.

Rechear o peru com o preparado. Cozer com uma linha a abertura do peru. Temperar com sal e pimenta e barrar com azeite.

Cobrir o peru com papel vegetal. Seguidamente, cobrir o papel vegetal com folha de alumínio, certificando-se que fica bem fechado.

Levar ao forno a 170º durante 4 horas. Pouco antes de servir, retirar o alumínio e o papel vegetal e deixar dourar durante 15 minutos.



Já no prato

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Quadrados de batata doce e pistácio

Sempre que faço o jantar da Consoada em minha casa, procuro aliar os sabores tradicionais a paladares mais exóticos. Os comensais mais conservadores torcem o nariz às inovações, mas eu fico contente de cada vez que, da minha cozinha, saem pratos inusitados.

A associação da batata doce com o pistácio e o cardamomo resulta muito bem para quem, como eu, gosta dos sabores de outras paragens, ao mesmo tempo mantendo algo do tradicional - a nossa batata doce, sempre tão presente na mesa do Natal.





Ingredientes:

3 batatas doces (400 g no total)
5 ovos
150 g de açúcar mascavado escuro
65 g de pistácio descascado
Raspa de 1 limão
60 g de farinha de trigo branca
10 vagens de cardamomo (ou 1/2 colher de cardamomo moído)
1 pitada de sal

Para decorar

Pistácio moído qb
Açúcar dourado


Cozer as batatas doces e reduzir a puré. Misturar com os ovos, a raspa de limão e o açúcar.

Abrir as vagens dos cardomomos e retirar as sementes. Moer no almofariz.

Triturar os pistácios e juntar os mesmos com a farinha, o cardamomo e o sal. Juntar esta mistura ao preparado anterior.

Verter para um tabuleiro retangular forrado com papel vegetal. Colocar em forno pré-aquecido a 180º durante 25 minutos.

Retirar do forno e polvilhar com pistácio moído e açúcar dourado. Deixar amornar e cortar em quadrados.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Dolmadakia

Os dolmadakia são uma receita do Médio Oriente - quem conhece a cozinha libanesa, turca e grega provavelmente já os provou. Normalmente, são feitos com folhas de videira e são servidos frios, como entrada. Neste caso usei folhas de beterraba (inspirada nesta receita) e de couve tipo kale, fiz algumas alterações ao recheio tradicional e servi-os quentes, como prato principal.




Ingredientes:

30 folhas de beterraba
15 folhas pequenas de couve
1 cebola
3 dentes de alho
1 couve-rábano
3 colheres de sopa de polpa de tomate
1 colher de sopa de sementes de girassol
20 pistácios descascados
80 g de arroz para risotto
1 1/2 colher de sopa de salsa picada
1 1/2 colher de sopa de menta picada
1 1/2 colher de sopa de rama de funcho picada
1/2 colher de chá de pimentão doce
1 colher de café de paprika picante
Sumo de meio limão
Sal
Pimenta
Azeite


Colocar uma panela com água a ferver. Ferver as folhas durante 1 minuto. Retirar as folhas e reservar a água.

Picar a cebola e os alhos e refogar num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, adicionar a couve-rábano ralada e cozinhar em lume brando durante alguns minutos.

Adicionar a polpa de tomate, temperar com sal e pimenta e juntar o arroz e meio copo de água quente. Deixar fervilhar até a água ter sido absorvida.

Tostar as sementes e os pistácios. Partir grosseiramente no almofariz e acrescentar ao recheio, juntamente com as ervas aromáticas. Corrigir os temperos, se necessário.

Rechear as folhas colocando uma colher de café de recheio no centro e enrolando as folhas sobre o recheio. No caso das folhas de beterraba mais pequenas, pode usar-se duas folhas sobrepostas.

Ir dispondo os rolinhos numa frigideira pequena, de modo a ficarem bem apertados uns contra os outros.

Regar com o sumo de limão e acrescentar alguma água da cozedura as folhas, só até cobrir os rolinhos. Salpicar com sal grosso. Colocar um prato por cima e levar a lume médio durante 15 minutos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Robalo em papilotes com legumes e funcho

Peixe cozinhado em papilotes é sempre uma boa solução. O sabor do peixe fica intacto, os legumes ganham todo o destaque que precisam e a conjugação de sabores e aromas normalmente resulta bem. Foi o caso deste robalo, acompanhado por uma deliciosa salada de tupinambo com nozes.




Ingredientes:

2 lombos de robalo
1 pastinaga
1/4 alho francês (a parte branca)
75 g de pimento verde
2 colheres de sopa de rama de funcho
Sumo de meio limão
Sal
Pimenta
Azeite


Temperar o peixe com o sumo de limão e pimenta. Deixar marinar.

Cortar os legumes em palitos. Refogar num fio de azeite até murcharem. Juntar a rama de funcho e temperar com sal e pimenta.

Colocar dois quadrados de papel vegetal por cima de dois quadrados de papel de alumínio. Colocar o peixe no centro, cobrir com os legumes e fechar o papel vegetal. Por cima, fechar o papel de alumínio, tendo cuidado para este não ficar em contacto com os alimentos.

Levar ao forno a 200º durante 20 minutos.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Salada de tupinambo com nozes

O tupinambo, também conhecido como girassol-batateiro ou alcachofra-girassol (conhecido em inglês como Jerusalem artichoke), é um tubérculo muito usado na cozinha escandinava. De sabor suave e adocicado, quando cozinhado lembra a textura da batata doce, mas mais delicada. A primeira vez que provei este ingrediente foi quando visitei Copenhaga e fiquei fã!

Com um índice glicémico mais baixo do que a batata, não contém amido mas inulina, estando portanto indicado para diabéticos por não alterar os valores da glicémia. Na verdade, este tubérculo não tem nada a ver com as alcachofras, mas sim com o girassol, e é uma excelente fonte de potássio, ferro, fósforo, magnésio, zinco e vitaminas.

Imaginem a minha alegria quando dei com eles no mercado biológico do Campo Pequeno! Claro que trouxe uns quantos para casa e resolvi experimentar esta salada, cuja receita encontrei no The Scandinavian Cookbook, de Trine Hahnemann.




Ingredientes:

250 g de tupinambo
3 fatias de limão
50 g de miolo de noz
1 colher de chá de mostarda
1/2 colher de chá de açúcar mascavado
2 colheres de sopa de vinagre de sidra
2 colheres de sopa de óleo de girassol
Sal
Pimenta


Colocar uma panela com água a ferver. Quando a água começar a ferver, juntar as fatias de limão e um pouco de sal grosso. Descascar então os tupinambos, cortando em fatias finas. Ir colocando na água à medida que se for cortando, para impedir que escureçam.

Partir grosseiramente as nozes. Numa taça, juntar a mostarda, o açúcar, o vinagre e o óleo. Temperar com sal e pimenta e misturar bem.

Juntar as nozes e o tupinambo, envolver bem e servir imediatamente.

Faz um delicioso acompanhamento para pratos de peixe.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Panquecas de grão, alho francês e couve-rábano

Inspirada nesta receita do Bon Appétit, fabriquei estas panquecas salgadas que fazem um jantar delicioso!

A couve-rábano não é muito utilizada em Portugal, mas costuma aparecer com frequência na culinária de outros países, sobretudo em saladas. Quando usada crua, é normalmente ralada e tem um grande poder anti-oxidante, praticamente nenhuma gordura e alta concentração de manganês, cálcio, potássio e ferro. Eu também a utilizo cozinhada, por exemplo em guisados.

Neste caso, é um meio termo - a couve-rábano ralada é adicionada à massa das panquecas, que ainda vão ser cozinhadas a seguir. Portanto fica meio crua, meio cozinhada, mas o que interessa é que o resultado é mesmo saboroso!




Ingredientes:

110 g de farinha de grão
1 colher de sopa de sementes de linhaça
1/2 alho francês (a parte branca)
1 couve-rábano
1 colher de sopa de coentros frescos picados
1/2 colher de chá de fermento
Sal
Pimenta
Azeite


Picar o alho francês e saltear num fio de azeite. Triturar as sementes de linhaça e juntar três colheres de sopa de água. Ralar a couve-rábano.

Numa taça, misturar a farinha de grão e o fermento. Adicionar uma colher de sopa de azeite, a linhaça e 125 ml de água. Misturar bem até formar uma massa homogénea, sem grumos.

Juntar o alho francês, a couve-rábano e os coentros. Temperar com sal e pimenta.

Aquecer uma frigideira anti-aderente com uma colher de sopa de azeite. Fritar as panquecas de um lado e de outro (rende cerca de 16 panquecas pequenas).

Servir com uma salada verde.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Guisado de feijão preto com alcachofras

Mais uma receita do Nigel Slater que imediatamente captou a minha atenção! Aproveitei para usar uma das pastinagas que tinha comprado no mercado biológico do Campo Pequeno. Também chamada xerovia, este legume, pouco usado em Portugal, é típico de climas mais frios e está repleto de fibras, ácido fólico, cálcio e vitaminas.

Os corações de alcachofra dão a este prato um toque inusitado. Uma combinação improvável que resulta mesmo bem! A receita faz três doses bem compostas, com a quantidade de proteína necessária e o valor de hidratos de carbono dentro dos limites da dieta diabética.





Ingredientes:

1 cebola grande
1 talo de aipo
3 cenouras pequenas com rama
1 nabo pequeno
1 pastinaga
1 colher de sopa de alecrim
6 raminhos de tomilho-limão
500 ml de caldo de legumes (de preferência, caseiro)
450 g de feijão preto cozido
200 g de corações de alcachofra em conserva
2 colheres de sopa de salsa picada
Azeite
Sal
Pimenta


Picar a cebola e o aipo. Cortar os nabos e a pastinaga em cubos. Separar as ramas e cortar as cenouras em rodelas.

Refogar a cebola picada num fio de azeite. Quando estiver dourada, juntar o aipo, a pastinaga, os nabos e a cenoura. Deixar cozinhar em lume médio baixo durante alguns minutos.

Entretanto, picar a rama das cenouras. Picar também o alecrim. Quando os legumes estiverem salteados, juntar a rama das cenouras, o alecrim picado e os ramos de tomilho inteiros. Mexer e deixar cozinhar alguns minutos.

Juntar então o caldo de legumes. Tapar e deixar fervilhar durante 15 minutos.

Adicionar em seguida o feijão e as alcachofras. Deixar cozinhar mais 10 minutos. Retirar do lume, temperar com sal e pimenta e salpicar com salsa picada.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Robalo assado com legumes

No programa Papa-Quilómetros dedicado a Santa Cruz, Stanisic cozinhou um robalo em forno de lenha que me chamou a atenção. Resolvi fazê-lo em casa, com algumas adaptações, e fez um delicioso almoço de domingo.





Ingredientes:

1 robalo
1/2 alho francês (a parte branca)
1 cebola
3 dentes de alho
1/2 pimento verde
1 malagueta
3 rodelas de gengibre
1 bolbo de funcho com rama
2 cenouras com rama
Sumo de 1/2 limão
1 couve chinesa
1/2 molho de coentros
2 ramas de tomilho
Sal
Azeite
Pimenta


Separar as ramas das cenouras e do funcho. Reservar as ramas e cortar os legumes em cubos.

Cortar as cebolas em meias luas. Esmagar um dos alhos e picar os restantes. Cortar o alho francês ao meio, no sentido longitudinal, e depois em rodelas grossas. Cortar o pimento em tiras. Abrir a malagueta e retirar as sementes.

Juntar todos os legumes numa taça. Adicionar as rodelas de gengibre e temperar com sumo de limão, sal e azeite. Misturar bem e deixar marinar.

Entretanto, rechear a barriga do robalo com metade das ramas de cenoura e as ramas de funcho.

Cobrir uma assadeira com folhas de couve e distribuir os legumes marinados. Por cima, colocar o peixe. Salpicar com a restante rama de cenoura picada, bem como os coentros picados e os raminhos de tomilho.

Temperar com sal, pimenta e um fio de azeite. Cobrir com folhas de couve, de modo a ficar completamente tapado.

Levar ao forno a 230º durante 50 minutos.



Aqui o bicho ainda inteiro

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Magret de pato com feijão preto

Inspirada numa receita do Nigel Slater, resolvi criar este prato com peito de pato. Ao contrário do que é habitual, nesta receita não se serve um magret por pessoa. Tendo já proteína no feijão, basta algumas fatias de carne por prato para esta ser uma refeição nutritiva e deliciosa, continuando a ser saudável e leve.




Ingredientes:

160 g de peito de pato
125 g de feijão preto cozido
1 cebola pequena
1 dente de alho
1 cenoura pequena
200 ml de caldo de legumes (de preferência, caseiro)
1 colher de chá de alecrim fresco
1 1/2 colher de sopa de vinho Madeira
Sal
Pimenta


Aquecer uma frigideira anti-aderente sem adicionar gordura. Quando estiver bem quente, juntar o peito de pato com a pele para baixo. A pele vai começar a tostar e a libertar gordura - deixar ficar em lume alto, sem mexer, durante 5 minutos.

Temperar com flor de sal e pimenta, virar e selar a carne, ou seja, apenas 30 segundos. Retirar a carne e reservar.

Picar a cebola e refogar na gordura do pato. Quando a cebola estiver dourada, juntar a cenoura e o alho, deixando cozinhar alguns minutos.

Adicionar então o feijão, o alecrim picado, o Madeira e o caldo. Deixar ferver seis minutos, até reduzir.

Fatiar a carne e voltar a juntá-la à frigideira, até atingir o ponto desejado.

Dividir os feijões por dois pratos e por cima dispor as fatias de carne. Servir com legumes verdes salteados e um pouco de arroz integral.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Bolo de cacau, arandos e noz pecã

Tinha guardado esta receita do Chubby Vegan para experimentar um dia que me apetecesse um bolinho. E chegou esse dia!

Fiz algumas alterações para o tornar ainda mais leve e saudável e parece-me que resultou muito bem. Fica um bolo pouco doce, mas cheio de sabor.




Ingredientes:

50 g de arandos desidratados
100 ml de aguardente velha
60 g de noz pecã
35 g de sementes de linhaça
50 ml de água
120 g de tâmaras desidratadas
350 ml de leite de soja
1 colher de sopa de óleo de girassol
225 g de farinha de trigo
8 g de fermento
40 g de cacau magro em pó
1/2 colher de chá de canela



Demolhar os arandos na aguardente e reservar.

Triturar as sementes de linhaça e misturar com 50 ml de água. Mexer bem e reservar.

Demolhar as tâmaras em água acabada de ferver durante alguns minutos.

Quando as tâmaras estiverem amolecidas, escorrer a água e colocá-las no liquidificador, juntamente com o leite de soja. Bater até obter uma consistência homogénea.

Peneirar a farinha, o fermento, o cacau e a canela para uma taça.

Misturar as sementes de linhaça, o óleo de girassol e o creme de tâmaras. Bater até a mistura estar bem incorporada.

Escorrer os arandos, descartando o líquido, e juntar à mistura anterior. Colocar algumas nozes pecã inteiras no fundo da forma de silicone. O restante, partir aos pedaços e juntar à massa.

Misturar bem. Verter a massa na forma. Levar ao forno a 180º durante 35 minutos.

domingo, 29 de novembro de 2015

Gyosas de camarão e legumes

Já vos disse que ando entusiasmada com o programa do Nigel Slater, Dish of the Day. Quando vi estas gyosas de camarão, não resisti!

Resolvi fazer tudo, inclusivamente a massa. Fui buscar a receita ao Just One Cookbook e descobri como é fácil! Dá trabalho, é certo, mas acaba por ser divertido fazer tudo do zero em vez de comprar já feito.

Fez um jantar delicioso e ainda sobrou para congelar, para quando nos voltar a apetecer comida asiática!




Ingredientes:

Massa

240 g de farinha de trigo branca
20 g de fécula de batata
1/2 colher de chá de sal fino
150 ml de água acabada de ferver


Peneirar a farinha para uma taça. Juntar o sal a 120 ml de água. Misturar bem até dissolver.

Abrir uma cova na farinha e adicionar a água salgada. Começar a misturar com uma espátula. Quando a água tiver sido totalmente absorvida, ir adicionando a restante água aos poucos, até conseguir formar uma bola de massa.

Transferir para a batedeira e bater com a vareta de amassar à velocidade 2 durante 8 minutos.

Dividir a massa em duas partes e enrolar, formando duas salsichas. Enrolar com película aderente e deixar repousar à temperatura ambiente durante pelo menos 30 minutos.

Retirar a película e cortar cada "salsicha" em 16 partes mais ou menos iguais. Cobrir com um pano húmido.

Retirar uma porção de massa e formar uma bola entre as mãos. Com o rolo da massa, estender até obter uma circunferência de massa muito fina. Cortar com um cortador redondo de 11 - 12 centímetros de diâmetro. Reservar o excedente.

Colocar o disco de massa num prato e salpicar com fécula de batata. Tapar com um pano húmido.

Repetir o procedimento e ir empilhando os discos de massa, sempre salpicando com fécula de batata para não agarrarem. Juntar todas as sobras de massa, amassar, voltar a formar uma salsicha e repetir o processo (as sobras acabam por render mais 6 discos).

Tapar os discos com película aderente e levar ao frigorífico até ao momento de usar.


Recheio

150 g de couve coração
3 cebolas tenras
50 g de alho francês (a parte branca)
3 dente de alho
1 noz de gengibre de cerca de 30 g
8 camarões
2 colheres de sopa de molho de soja + 1 colher de chá
Óleo de girassol


Molho


1 colher de chá de óleo de sésamo
3 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de chá de vinagre de arroz


Cortar a couve, as cebolas tenras, o alho e o gengibre. Descascar os camarões. Juntar tudo no liquidificador ou processador de alimentos, juntamente com o molho de soja, até formar uma pasta.

Aquecer um fio de óleo de girassol numa frigideira anti-aderente e cozinhar a mistura durante alguns minutos.

Deixar arrefecer o recheio antes de retirar os discos de massa do frigorífico.

Colocar uma colher de chá no interior de um disco. Humedecer um dedo em água fria e passar no rebordo do disco, de modo a ficar húmido a toda a volta. Fechar o disco em meia lua e pressionar com os dedos todo o rebordo.

Repetir até terminar o recheio. Este recheio será suficiente para 24 - 26 gyosas. A restante massa pode ser congelada para outra ocasião.

Numa taça, misturar 60 ml de água com uma colher de chá de molho de soja.

Numa frigideira anti-aderente, aquecer uma colher de sopa de óleo de girassol. Quando estiver bem quente, colocar as gyosas e deixar fritar, de modo a dourar a base. Juntar então a água, tapar e deixar cozinhar alguns minutos. Retirar a tampa de modo a evaporar o restante líquido. Tranferir as gyosas para um prato.

Para o molho, juntar tudo numa taça.

Servir as gyosas com o molho, acompanhado com legumes salteados com alho.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Hambúrgueres de batata doce e espadarte

Ando a ver os episódios do programa Dish of the Day, onde Nigel Slater apresenta receitas simples e saborosas, para cozinhar no dia-a-dia. Como sempre, fico incrivelmente inspirada com as suas sugestões e identifico-me muito com a sua forma de encarar o ato de cozinhar. Adoro especialmente quando ele se enfia na cozinha de outras pessoas e daí sai um prato, coisa que eu também gosto muito de fazer. Não há nada de mais divertido do que chegar à cozinha de outra pessoa e inventar uma refeição com o que estiver disponível.

Dessa inspiração, surgiram estes hambúrgueres de espadarte. Não foi a partir de nenhuma receita em especial, mas mais da atitude - o que é que tenho nos armários e o que preciso de gastar. Estavam duas batatas doces pequeninas à espera de destino e um filete de espadarte perdido no congelador, sem saber muito bem o que fazer com ele. Resolvi associar os dois e resultou muito bem!

Esta onda de motivação é muito bem vinda numa altura em que ando a repetir as mesmas receitas, sem cozinhar nada de novo. Ultimamente tem sido assim, há fases em que parece que não me apetece fazer o esforço de experimentar algo diferente! Daí que as publicações no blogue sejam escassas nas últimas semanas. É um contraste enorme tendo em conta que passei um ano a cozinhar receitas novas todos os dias! Mas há períodos assim...





Ingredientes:

125 g de espadarte em filetes
2 batatas doces pequenas (cerca de 185 g)
1 dente de alho
1 cebola tenra
1 colher de chá de raspa de limão
1 colher de sopa de farinha de arroz
Sal
Pimenta
Noz moscada
Azeite


Cozer as batatas doces com casca em água a ferver. Cozer o peixe a vapor.

Retirar a casca das batatas e esmagar com um garfo. Partir o peixe em pedacinhos pequenos. Cortar a cebola em rodelas finas e o picar o alho finamente.

Juntar tudo numa taça. Temperar com flor de sal, pimenta e uma pitada de noz moscada. Misturar tudo com as mãos e formar quatro hambúrgueres.

Levar ao frio algumas horas ou de um dia para o outro. Aquecer um fio de azeite numa frigideira anti-aderente e dourar os hambúrgueres de ambos os lados.

Servir com uma salada verde.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quinoto de cogumelos com sidra

Toda a gente conhece o risotto, mas nem todos conhecem o quinoto. Muito menos o quinoto com sidra, que foi uma invenção minha quando já tinha a panela ao lume e me dei conta que não tinha vinho branco!

E funciona na perfeição! O sabor adocicado da sidra casa-se maravilhosamente bem com o travo meio amargo da quinoa, destacando o sabor dos cogumelos. Aromatizado com tomilho e salva, este é o melhor prato de quinoa que já saiu da minha cozinha!





Ingredientes:

400 g de cogumelos brancos
80 g de quinoa
1 cebola
1 dente de alho
1 1/2 colher de sopa de folhas de salva picadas
3 raminhos de tomilho
1/2 copo de sidra de maçã
300 ml de caldo de legumes (de preferência caseiro)
1 colher de sopa de "nata" de arroz
Sumo de limão qb
Sal
Pimenta
Azeite


Lavar a quinoa em várias águas.

Picar a cebola e refogar num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, adicionar os cogumelos fatiados.

Quando os cogumelos começarem a murchar, adicionar os ramos de tomilho, o dente de alho picado e metade das folhas de salva. Tapar e baixar para lume brando.

Os cogumelos vão libertar a sua água. É nesse momento que se acrescenta a quinoa, refrescando com a sidra.

Voltar a subir o lume para médio alto e deixar cozinhar destapado. Quando a quinoa tiver absorvido o líquido, ir acrescentando o caldo de legumes, meia concha de cada vez. Usar apenas a quantidade necessária para cozer a quinoa, descartando o restante caldo de legumes, se sobrar.

A quinoa leva mais tempo a cozinhar do que o arroz, mas mesmo assim o melhor é não a deixar a cozinhar sem vigilância, para ter a certeza que o quinoto não pega ao fundo do tacho.

No final, temperar com sal e pimenta e juntar a "nata" de arroz, umas gotas de sumo de limão e as restantes folhas de salva. Mexer bem, retirar as hastes de tomilho e servir imediatamente, acompanhado com legumes verdes cozidos.

Esta receita dá para duas pessoas que comam doses pequenas. Se não for o caso, pode sempre aumentar-se a dose de quinoa por pessoa, não esquecendo de aumentar proporcionalmente a quantidade de caldo de legumes.

domingo, 22 de novembro de 2015

Batata e abóbora ao estilo Karahi

Mais uma receita do World's Greatest-Ever Curries, de Mridula Baljekar, estas batatas salteadas com abóbora e especiarias fazem um acompanhamento delicioso! Cheias de sabores, graças a uma mistura generosa de especiarias trazem todos os aromas da cozinha indiana num só prato!





Ingredientes:

1 1/2 cebola
3 dentes de alho
2 batatas (cerca de 250 g)
3 fatias de abóbora-menina (cerca de 250 g)
1/2 malagueta
6 folhas de caril
1/2 colher de chá de sementes de cominhos
1/8 colher de chá de sementes de cebola
1/8 colher de chá de sementes de mostarda
1/8 colher de chá de sementes de feno grego
1/2 colher de chá de sementes de erva doce
1 noz de gengibre fresco
2 colheres de sopa de óleo de sésamo
1 colher de sopa de coentros frescos picados


Cortar a cebola em meias luas e laminar os alhos. Ralar o gengibre. Cortar a abóbora e a batata em cubos.

Aquecer o óleo numa frigideira anti-aderente e juntar a malagueta, o gengibre, os alhos e as especiarias. Refogar durante 1 minuto em lume médio, depois baixar para lume brando e deixar refogar mais alguns minutos.

Voltar a subir o lume e juntar a cebola. Deixar cozinhar até ficar dourada. Juntar então a abóbora e as batatas e misturar bem.

Deixar cozinhar tapado em lume brando, mexendo de vez em quando, até os legumes estarem cozidos.

Temperar com sal e juntar os coentros picados.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Hambúrgueres de millet e abóbora

No My Darling Lemon Thyme encontrei, já há muito tempo, esta receita que guardei para experimentar. Os dias vão passando, os meses também, e de cada vez que me decidia a experimentar faltava a abóbora! Desta vez, comprada uma bela abóbora hokaido, decidi logo pô-la de parte para esta receita.

Fiz algumas adaptações à receita original e acho que resultou muito bem. Ficam uns hambúrgueres saborosos e nutritivos, que fazem um excelente almoço vegetariano.




Ingredientes:

2 chávenas de millet cozido
1 abóbora hokaido pequena (com cerca de 700 g)
1 ovo
3 dentes de alho
2 colheres de sopa de flocos de aveia
2 colheres de sopa de farinha de milho pré-cozida
2 colheres de sopa de coentros frescos picados
1/2 cebola tenra picada
1 colher de sopa de folhas de tomilho fresco
Sal
Pimenta
Azeite


Descascar a abóbora e cortar em rodelas. Regar com um fio de azeite e levar ao forno a 220º até ficar assada (cerca de 25 minutos).

Triturar os flocos de aveia e colocar numa taça grande. Juntar todos os outros ingredientes. Misturar, desfazendo a abóbora com as mãos. Temperar com sal e pimenta.

Formar 12 hambúrgueres. Levar ao frigorífico durante meia hora.

Aquecer um fundo de azeite numa frigideira anti-aderente e dourar os hambúrgueres de um lado e de outro.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Filetes de peixe-espada com crumble de amêndoa

Vi esta receita no Aromas e Sabores e decidi que tinha que experimentar! Quem faz leites vegetais em casa, está sempre à procura de boas receitas para usar os resíduos que ficam quando se coa o líquido. O mais habitual é encontrar-se receitas doces, mas ultimamente tenho decidido usar em pratos salgados. Assim, acrescento à sopa o resíduo do leite de castanha do Brasil (e fica delicioso!) e usei o resíduo do leite de amêndoas para fazer este crumble magnífico.

Qualquer outro peixe branco pode ser usado em vez do peixe-espada, nomeadamente o bacalhau. Acho que esta receita é uma excelente substituição sem glúten e adaptada a diabéticos do famoso bacalhau com broa! Numa versão vegetariana, acho que esta cobertura pode ficar fantástica com tofu grelhado.






Ingredientes:

4 filetes de peixe-espada
2 chávenas de resíduo do leite de amêndoa
3 dentes de alho
2 colheres de chá de alecrim fresco
Sumo de meio limão
Sal
Pimenta
Azeite


Quando se acaba de preparar o leite de amêndoa, espalhar o resíduo num tabuleiro forrado com papel vegetal. Levar ao forno a 150º até secar (cerca de 25 minutos), tendo cuidado para não deixar queimar.

Colocar esta farinha numa taça. Adicionar o alecrim e o alho picados bem finos e regar com uma dose generosa de azeite. Temperar com sal e pimenta e misturar bem. Reservar.

Regar os filetes com o sumo de limão. Deixar marinar durante 30 minutos.

Temperar com sal e pimenta e levar ao forno a 200º durante 10 minutos. Cobrir com o crumble de amêndoa e levar ao forno mais 7 minutos.

Servir com uma salada verde e batatas assadas.


domingo, 25 de outubro de 2015

Crumble de maçã e banana

Esta receita foi inspirada nesta outra do La Cuisine d'Anna et Olivia. Queria fazer uma sobremesa leve mas saborosa e este crumble foi a receita perfeita!





Ingredientes:

1 colher de sopa de pasta de sementes de abóbora (como a manteiga de sementes de girassol que se vê aqui)
3 colheres de sopa de leite de amêndoas
1 colher de sopa de essência de baunilha
35 g de açúcar mascavado escuro
20 g de farinha de arroz
30 g de flocos de aveia (certificados sem glúten, para uma versão sem glúten)
2 maçãs
1/2 banana
100 ml de sidra de maçã
Sementes de abóbora qb


Misturar a pasta de sementes de abóbora com o leite de amêndoas até obter uma mistura homogénea. Adicionar a essência de baunilha e o açúcar e bater bem.

Juntar a farinha de arroz e os flocos de aveia. Reservar.

Cortar as maçãs em lâminas e a banana em rodelas. Distribuir a fruta numa assadeira pequena. Regar com a sidra.

Espalhar a cobertura por cima, cobrindo completamente a fruta. Salpicar com sementes de abóbora.

Levar ao forno a 180º durante 40 minutos.

domingo, 18 de outubro de 2015

Pudim salgado de cenoura, abóbora e alho francês

O Gourmande in the Kitchen é um blogue bonito, que tem muitas ideias boas e receitas apetecíveis. Foi lá que encontrei inspiração para este pudim salgado, que faz uma refeição vegetariana fantástica.



Ingredientes:

3 dentes de alho
3 cenouras
1 fatia de abóbora
1/2 alho francês (a parte verde)
2 colheres de sopa de manjericão fresco picado
4 ovos
120 ml de iogurte de soja natural
30 g de farinha de coco
1/2 colher de chá de fermento
Azeite
Sal
Pimenta


Picar o alho. Ralar a cenoura e a abóbora. Cortar o alho francês em rodelas.

Dourar o alho em azeite, adicionar os restantes legumes e deixar cozinhar em lume brando durante 15 minutos.

Retirar do lume e temperar com sal e pimenta.

Bater os ovos com o iogurte de soja e uma pitada de sal. Juntar o fermento e a farinha de coco e misturar bem.

Adicionar os vegetais, juntamente com o manjericão, e envolver.

Verter a mistura para uma forma de bolo inglês. Levar ao forno a 180º durante 55 minutos, até ficar bem dourado à superfície.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Curgete e beringela alla Scapese

Esta é uma receita de Antonio Carluccio que me ficou debaixo de olho, mas que nunca tinha chegado a experimentar. Resolvi fazê-lo como acompanhamento, embora no sul de Itália este prato se sirva normalmente como entrada. Seja como for, vale a pena experimentar!





Ingredientes:

2 curgetes
2 beringelas
1 molho de hortelã
2 dentes de alho
1 colher de sopa de vinagre de sidra
Azeite
Sal


Pelar e cortar as beringelas às rodelas. Colocar numa taça com água e sal e deixar repousar 30 minutos.

Entretanto, preparar a marinada. Numa taça grande, juntar quatro colheres de sopa de azeite, o vinagre, a hortelã grosseiramente cortada e os dentes de alho esmagados. Misturar bem e temperar com sal.

Cortar as curgetes em rodelas e dourar em azeite.

Escorrer as beringelas e dourar em azeite.

Juntar os legumes à marinada, misturar bem e tapar com película aderente. Levar ao frigorífico a marinar durante a noite.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Musse de manga e laranja

Sou fã do José Avillez há muito anos e sigo agora o seu programa Combinações Improváveis. A maior parte das vezes as receitas não me surpreendem, mas mesmo assim muitas vezes tenho vontade de as experimentar. Esta musse de manga é um clássico; na receita, o moscatel dá o toque improvável.

Como não tinha moscatel em casa, não usei; para além disso, fiz algumas adaptações da minha lavra. No final, adorei a textura desta musse e o seu sabor, que não é demasiado doce. Alguém que provou disse que sabia a banana! Experimentem e julguem por vocês mesmos!




Ingredientes:

2 mangas
100 ml de sumo de laranja
100 g de iogurte de soja
125 g de nata de soja para bater
2 colheres de sopa de mel
3 folhas de gelatina
Sementes de papoila qb


Demolhar a gelatina em água fria.

Cortar metade de uma manga em cubinhos pequenos. Reservar.

Colocar uma manga e meia no liquidificador, juntamente com o mel e o iogurte. Triturar até obter um creme.

Aquecer o sumo de laranja e derreter a gelatina no sumo. Juntar ao liquidificador e continuar a bater.

Bater a nata de soja até ficar consistente. Juntar o puré de manga à nata, envolvendo com cuidado. Distribuir por tacinhas individuais. Por cima, espalhar os cubinhos de manga que se reservou.

Levar ao frio de um dia para o outro. No momento de servir, salpicar com sementes de papoila.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Panquecas de rúcula e tomate seco

Estas pequenas panquecas salgadas fazem uma entrada original ou uma refeição vegetariana, acompanhadas por uma bela salada verde.




Ingredientes:

150 g de farinha de trigo sarraceno
2 dentes de alho
115 g de curgete
85 g de rúcula
25 tomates secos
1/2 colher de chá de flor de sal
Pimenta
Azeite


Demolhar o tomate seco em água a ferver e deixar repousar durante 20 minutos.

Juntar a farinha com 250 ml de água. Misturar bem. Adicionar o sal.

Picar os dentes de alho finamente. Ralar a curgete e escorrer o excesso de água. Lavar e picar a rúcula. Picar o tomate seco. Misturar tudo à massa das panquecas. Temperar com sal e pimenta.

Pincelar uma frigideira anti-aderente com azeite. Colocar colheres de sopa de massa, com espaço entre elas para não pegarem. Virar e dourar do outro lado.

Repetir a operação até terminar a massa (rende cerca de 16 panquecas pequenas).

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Abóbora recheada com peru e cogumelos

Vi esta beleza no Tentações sobre a Mesa e resolvi adaptar a receita. Para além de super saborosa, fica com um aspeto fenomenal e faz um brilharete à mesa!

Uma receita espetacular para dar as boas vindas ao Outono.




Ingredientes:

1 abóbora hokaido pequena
250 g de peito de peru picado
7 cogumelos marron
8 colheres de sopa de arroz integral cozido
2 cebolas
3 dentes de alho
Ramas de 2 beterrabas
8 azeitonas verdes
Sal
Pimenta
Azeite


Abrir uma tampa na abóbora. Escavar metade da polpa com uma colher de sopa. Picar a polpa em pedacinhos pequenos.

Colocar a abóbora (quer a parte que vai ser recheada, quer a tampa) no forno a 200º durante cerca de 35 minutos, até ficar bem macia.

Entretanto, picar uma cebola e os alhos. Refogar em azeite até dourar. Juntar os cogumelos cortados em quartos até começarem a murchar. Adicionar então a carne e as azeitonas cortadas em rodelas.

Baixar o lume, tapar e deixar cozinhar até a carne estar bem cozida. Temperar com sal e pimenta.

Picar a outra cebola e refogar em azeite até ficar dourada. Juntar então a polpa da abóbora e as ramas de beterraba picadas finas.

Baixar o lume, tapar e deixar cozinhar até os vegetais estarem cozidos. Temperar com sal e pimenta.

Juntar as duas misturas e rechear a abóbora. Tapar com a tampa e voltar a levar ao forno mais 10 minutos.


domingo, 27 de setembro de 2015

Pizza alternativa (vegan / sem glúten)

Esta pizza é super alternativa! Uma base sem glúten, feita com batata doce, sésamo e farinha de grão, faz desta uma experiência bastante diferente. O sabor é ótimo e a textura também, mas claro que não pode ser igual à pizza tradicional, com massa de pão e cheia de queijo por todo o lado.

Para quem gosta de experimentar coisas novas e descobrir novos sabores, aconselho vivamente que experimentem esta receita! Ainda para mais tem a grande vantagem de ter um índice glicémico muito mais baixo do que a pizza normal, precisamente por não usar nenhum tipo de cereal, portanto é indicada para diabéticos ou para pessoas em dieta de emagrecimento.

A inspiração veio do One Green Planet.




Ingredientes:

Massa

150 g de sementes de sésamo
150 g de batata doce ralada
35 g de farinha de grão
1 colher de chá de oregãos
1/2 colher de chá de alho em pó
1/2 colher de chá de manjericão seco
3/4 colher de chá de flor de sal
75 ml de azeite

Recheio

6 colheres de sopa de molho de tomate (de preferência caseiro)
3 colheres de sopa de "nata" vegetal (usei de coco, mas pode ser de arroz)
1 cebola pequena
1/2 beterraba
8 tomates cherry
5 cogumelos marron
2 dentes de alho
8 azeitonas verdes
1/2 cebola tenra (a parte verde)
1 colher de sopa de folhas de manjericão fresco picadas
Azeite


Ralar a batata doce. Triturar as sementes de sésamo até obter farinha. Juntar ambos com a farinha de grão e misturar. Adicionar os restantes ingredientes da massa e amassar com as mãos.

Num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal, colocar a massa. Com o rolo, estender até obter uma circunferência de cerca de 30 - 35 centímetros de diâmetro.

Levar ao forno a 150º durante 40 minutos.

Entretanto, preparar o recheio. Cortar o tomate cherry em metades e a cebola tenra em rodelas. Demolhar as azeitonas e picar em rodelas.

Cortar a beterraba em rodelas muito finas. Laminar os cogumelos, picar os alhos e cortar a cebola em rodelas.

Pincelar uma frigideira anti-aderente com azeite e dispor as rodelas de beterraba. Deixar cozinhar em fogo esperto até ficarem grelhadas de ambos os lados. Reservar.

Na mesma frigideira, acrescentar um fio de azeite e refogar as rodelas de cebola. Reservar.

Dourar os alhos e cozinhar os cogumelos só até começarem a murchar. Retirar do lume e reservar.

Misturar o molho de tomate com duas colheres de "nata" vegetal. Cobrir a pizza com este molho e salpicar com metade das folhas de manjericão.

Por cima, dispor primeiro os ingredientes cozinhados - beterraba, cebola, cogumelos. Em seguida, espalhar os crus - azeitonas, tomate, cebola tenra.

Regar com a restante "nata" vegetal. Levar ao forno a 200º mais 10 minutos. Retirar do forno e salpicar com o restante manjericão.




sábado, 26 de setembro de 2015

Coelho em marinada de especiarias

No BBC Food encontrei esta receita de coelho que me pareceu deliciosa. Nunca tinha cozinhado o coelho com sabores do médio oriente e gostei muito do resultado!

Para acompanhamento, fiz um taboulé à base de millet, com coentros, hortelã, nozes partidas e cebola. Ficou uma maravilha!




Ingredientes:

500 g de coelho cortado em pedaços pequenos
2 dentes de alho
1 colher de chá de sementes de cominhos
1/2 malagueta seca
1 colher de chá de sementes de coentros moídas
Um molho pequeno de talos de coentros
1 colher de sopa de folhas de hortelã
Pimenta
Sal grosso
Azeite


Juntar os dentes de alho, os talos de coentros, a hortelã e o sal grosso no almofariz. Moer até obter uma pasta. Reservar.

Tostar ligeiramente as sementes de cominhos e a malagueta. Triturar no moinho de café.

Juntar à pasta de alho e coentros, juntamente com as sementes de coentros moídas. Adicionar duas colheres de sopa de azeite e misturar bem.

Barrar o coelho com esta pasta. Deixar marinar no frigorífico durante algumas horas.

Aquecer um fio de azeite numa frigideira. Dourar os pedaços de coelho de ambos os lados em fogo esperto.

Juntar o resto da marinada, baixar para lume brando, tapar e deixar cozinhar 40 minutos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Paratha sem glúten

Paratha é um pão indiano, sem fermento, que normalmente tem um aspeto espalmado. Pode ou não ter recheio, e pode ser feito com diversos tipos de farinhas e aromatizado com especiarias ou ervas diferentes. O mais clássico é o laccha paratha, feito de farinha de trigo integral, mas há muitos outros tipos, nomeadamente sem glúten.

Foi o desafio lançado pelo Bake The World para este mês e como tenho andado a experimentar o mundo dos pães sem glúten, resolvi ir à procura de uma receita que me seduzisse.

Inspirei-me no site Tarladalal para confecionar estes paratha amarelinhos, que acompanham divinalmente um bom caril de legumes ou este tofu mexido com quiabos. O alho em pó e o gengibre dão a estes pães um sabor especial, bem guloso!




Ingredientes:

65 g de farinha de grão
75 g de farinha de arroz integral + farinha para polvilhar
95 g de farinha de milho pré-cozida
10 g de sementes de sésamo
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de gengibre em pó
1/4 de colher de chá de cúrcuma
1 pitada de açúcar
190 ml de água tépida
Sal
Óleo de girassol


Juntar as farinhas, as sementes, o alho em pó, as especiarias e o açúcar. Misturar com um garfo.

Ir adicionando pequenas quantidades de água à massa. Primeiro vai-se misturando com o garfo, depois começa-se a amassar com as mãos.

Ir juntando a água até obter a consistência desejada - sem colar às mãos, mas suficientemente suave para se poder estender.

Juntar então o sal e continuar a amassar.

Dividir a massa em sete partes iguais, formando bolinhas.

Forrar a bancada com película aderente. Salpicar generosamente com farinha de arroz. Colocar uma bolinha no centro e cobrir com película. Estender a massa com o rolo, com cuidado para não romper a película, até obter um círculo de cerca de 15 centímetros de diâmetro.

Reservar, cobrindo com um pano húmido. Voltar a salpicar a bancada com farinha de arroz e repetir o processo para as restantes bolas de massa.

Pincelar uma frigideira com óleo de girassol. Colocar uma paratha e deixar cozinhar em fogo esperto durante 3 minutos, até começarem a formar-se bolhas. Nessa altura, pincelar a paratha com óleo e virar para dourar o outro lado, deixando cozinhar mais 3 minutos.

Reservar, mantendo quente. Repetir o processo até acabar de cozer os setes pães.



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Tofu mexido com quiabos

Já tinha visto várias vezes o tofu preparado como se fosse ovo mexido, mas nunca me tinha decidido a experimentar! Finalmente, esta receita do The Kitchn fez a coisa acontecer! Claro que fiz as minhas adaptações costumeiras, até porque tinha um saquinho de quiabos que me pareceram uma combinação perfeita com o tofu e as especiarias.

E é uma bela maneira de cozinhar o tofu, porque fica impregnado de sabor e com uma textura bastante agradável.





Ingredientes:

250 g de tofu
200 g de quiabos
1 cebola pequena
1 cenoura pequena
75 g de pimento vermelho
1/2 colher de chá de coentros moídos
1/2 colher de chá de pó de caril
1/4 colher de chá de cúrcuma
1/4 colher de chá de alho em pó
1 pitada de piri-piri
Azeite
Sal
Pimenta


Escorrer o tofu e enrolar numa toalha limpa. Colocá-lo num prato, com outro prato por cima e um peso, de modo a comprimir o tofu e retirar todo o excesso de água.

Refogar a cebola e o pimento picados num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, adicionar os quiabos cortados em rodelas grossas e a cenoura em cubinhos. Acrescentar as especiarias, misturar bem. Tapar e deixar cozinhar durante 10 minutos.

Esmagar o tofu com um garfo. Adicionar o tofu aos vegetais, juntamente com duas colheres de sopa de água, e misturar bem. Voltar a tapar e deixar cozinhar mais alguns minutos.

Temperar com sal e pimenta e servir com naan ou parathas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quinoa com vegetais e molho de tofu e coentros

Um jantar vegetariano, cheio de proteína e de sabor, fez as nossas delícias.





Ingredientes:

1/2 chávena de quinoa
1 cebola
1 beringela
4 cenouras pequenas
1 molho de espinafres
Sal
Pimenta
Azeite

Molho:

250 g de tofu
1 molho de coentros
2 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
Sal
Pimenta


Lavar a quinoa e cozer numa chávena de água com sal.

Picar a cebola e refogar num fio de azeite. Quando estiver dourada, juntar a cenoura às rodelas e a beringela em cubinhos. Baixar para lume brando, tapar e deixar cozinhar durante 15 minutos.

Arranjar os espinafres. Juntar à panela, voltar a tapar e deixar cozinhar até os espinafres murcharem. Misturar bem e deixar refogar em lume brando durante mais alguns minutos.

Adicionar a quinoa cozida, temperar com sal e pimenta e reservar.

No liquidificador, juntar todos os ingredientes para o molho. Triturar, juntando um pouco de água, até obter a consistência de um molho grosso.

Dividir a quinoa com os vegetais por quatro pratos. Por cima, espalhar o molho e servir imediatamente.

domingo, 6 de setembro de 2015

Pastéis de abóbora e cenoura

La Cocina de Elli inspirou-me a fazer estes pastéis, excelentes para um piquenique! Cozidos no forno, ficam uns salgados muito saudáveis. Neste caso, usei farinha sem glúten (usei a Brown Bread Flour Blend da Doves Farm), mas pode usar-se farinha de trigo integral.



Ingredientes:

3 chávenas de abóbora e cenoura raladas
3 colheres de sopa de farinha sem glúten
1 ovo
1 colher de fermento
1 1/2 colheres de chá de levedura de cerveja
1/2 colher de chá de manjericão seco
Noz moscada
Sal
Pimenta


Juntar os vegetais com o ovo. Acrescentar em seguida a farinha, o fermento, a levedura e os temperos. Misturar bem.

Colocar colheres desta mistura em tabuleiros forrados com papel vegetal (rende cerca de 30 pastéis). Levar ao forno a 180º durante 25 minutos ou até dourarem.

Servir quente ou frio.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Gratinado de lentilhas com molho de couve-flor

Vi esta receita no Chindeep e pensei que seria uma excelente forma de aproveitar sobras de arroz e leguminosas cozidas. Nesta versão, usei lentilhas, mas qualquer outra leguminosa pode funcionar bem.




Ingredientes:

1 cebola
2 dentes de alho
200 g de arroz integral cozido
200 g de lentilhas verdes cozidas
1/2 colher de chá de pimentão doce
1/2 colher de chá de manjericão seco
1/2 colher de chá de oregãos
Salsa fresca
Sal
Pimenta
Azeite

Molho

1 couve-flor (cerca de 550 g)
1 colher de chá de alho em pó
2 dentes de alho
1/2 colher de chá de pimentão doce
1/4 colher de chá de cúrcuma
1 colher de chá de mostarda à antiga
1 colher de chá de levedura de cerveja
Sumo de meio limão
1 colher de sopa de farinha de arroz
Sal
Pimenta


Começar por preparar o molho. Colocar numa panela a couve-flor partida em raminhos, juntamente com 400 ml de água, o alho em pó, o pimentão doce, o dente de alho, a cúrcuma e uma pitada de sal. Levar ao lume.

Quando começar a fervilhar, baixar para lume brando e deixar cozinhar tapado durante 35 minutos.

Colocar todo o conteúdo da panela no liquidificador. Juntar a mostarda, o sumo de limão, a levedura de cerveja e a farinha de arroz. Triturar até obter um creme.

Colocar a mistura de novo na panela. Levar a lume brando e deixar ferver, mexendo sempre, durante alguns minutos. Retirar do lume e retificar os temperos, se necessário.

Refogar a cebola e os alhos num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, adicionar o arroz, as lentilhas e as especiarias. Misturar bem e deixar cozinhar três minutos.

Retirar do lume, temperar com sal e pimenta e dispor num prato de ir ao forno. Regar com o molho e levar a gratinar até estar dourado.

Salpicar com salsa picada e servir com vegetais verdes salteados.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Paté de algas

Andava à procura de uma boa receita de paté vegetal para experimentar novos sabores e dei com o blogue C Fait Maison, que propõe uma espécie de tapenade à base de algas. Resolvi experimentar, com algumas adaptações, e faz um paté muito interessante.

Como a alga nori é rica em proteína, cálcio, ferro e vitaminas, esta é uma excelente receita para pessoas vegetarianas, em dieta de emagrecimento ou que seguem uma dieta diabética.




Ingredientes:

1 alga nori seca
3 colheres de sopa de choucroute
1/2 cebola roxa pequena
1 colher de sopa de sumo de limão
2 colheres de sopa de azeite
Pimenta
Oregãos
Manjericão seco
Tomilho fresco


Hidratar a alga em água durante 5 minutos.

Colocar todos os ingredientes no liquidificador. Triturar até obter uma mistura homogénea. Retificar os temperos, se necessário.

Servir com tostas ou torradas.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Tajine de ervilhas

Na semana antes de irmos de férias, planifico cuidadosamente as refeições de modo a não sobrar nada que se possa estragar. É uma tarefa que me diverte e adoro chegar ao dia em que começamos as férias com o frigorífico vazio, pronto a ser desligado.

O desporto é então encontrar receitas que usem o máximo de coisas que tenho regularmente no frigorífico e que duram muito tempo - os limões em conserva, que tenho o ano todo, um frasco de choucroute caseira, azeitonas, molhos picantes, ervas aromáticas e legumes congelados.

Assim apareceu este tajine de ervilhas, bem saboroso, que faz um fantástico almoço vegetariano. Tem a quantidade de proteína e hidratos de carbono necessários para quatro pessoas que sigam uma dieta diabética.




Ingredientes:

600 g de ervilhas (frescas ou congeladas)
1 1/2 cebola
3 dentes de alho
1/4 pimento verde
1/2 limão em conserva
1 noz de gengibre fresco
1 fatia pequena de abóbora
1 beringela pequena
1 cenoura
4 colheres de sopa de choucroute caseira (couve fermentada em conserva)
12 azeitonas verdes
1 colher de chá de cominhos
1 1/2 colher de chá de pimentão doce
2 colheres de sopa de menta picada
2 colheres de sopa de coentros picados
1 colher de chá de ají amarillo (picante peruano; pode substituir-se por meia malagueta)
Sal
Pimenta


Picar o alho, o gengibre e a cebola. Cortar o pimento em tiras finas. Lavar o limão em conserva, descartar a polpa e cortar a casca em fatias finas.

Aquecer um fio de azeite numa panela. Refogar o alho, a cebola, o gengibre, o pimento e o limão.

Entretanto, picar a beringela em cubos pequenos, cortar a cenoura em rodelas e a abóbora em cubos grandes.

Quando a cebola estiver dourada, adicionar a beringela e a cenoura. Refogar um minuto em lume esperto, baixando em seguida para lume brando. Tapar e deixar cozinhar 15 minutos.

Juntar então as ervilhas e a abóbora. Adicionar o ají, o pimentão e os cominhos, bem como 100 ml de água quente.

Tapar e deixar cozinhar em lume brando durante 40 minutos.

Demolhar a choucroute e as azeitonas em água para tirar o excesso de sal.

Juntar a choucroute e as azeitonas picadas, bem como a menta e os coentros. Mexer bem e deixar cozinhar mais 1 minuto. Retirar do lume, temperar com sal e pimenta e servir com uma salada de tomate.

domingo, 26 de julho de 2015

Almôndegas de peru com molho de amoras

As almôndegas são sempre muito apreciadas cá em casa. Desta vez, quis fazer algo especial, com sabor a verão, usando a fruta da época. Para o molho de amoras, inspirei-me nesta receita de Danny Boome, que resultou num jantar todo gourmet!






Ingredientes:

Almôndegas

500 g de peito de peru picado
1 ovo
1/2 cebola
1 colher de chá de alho em pó
180 g de pepino com casca
1 colher de chá de mostarda de Dijon
1 colher de chá de folhas de tomilho fresco
2 colheres de sopa de pão ralado (sem lactose)
Sal
Pimenta

Molho

1/2 cebola picada
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
180 g de amoras frescas
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de chá de açúcar mascavado escuro
100 ml de vinho branco
300 ml de caldo de galinha (de preferência, caseiro)
Azeite
Sal
Pimenta


Cortar o pepino ao meio no sentido longitudinal e retirar as sementes com uma colher. Ralar e escorrer, retirando o excesso de água. Juntar o pepino com a carne e os restantes ingredientes das almôndegas. Formar 16 almôndegas, que se levam ao frio enquanto se faz o molho.

Para o molho, refogar num fio de azeite a cebola, o gengibre e as amoras. Deixar fervilhar em lume brando durante 10 minutos. Adicionar o molho de soja, o açúcar e o vinho. Aumentar o lume e deixar reduzir para metade.

Adicionar então o caldo de galinha. Continuar a ferver em lume esperto até reduzir para metade.

Temperar com sal e pimenta e reservar, mantendo quente.

Levar as almôndegas ao forno a 200º durante 30 minutos. Servir as almôndegas regadas com o molho.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Pastéis de peixe-espada com caril

Os pastéis de peixe são sempre uma boa forma de comer peixe, que agrada a miúdos e graúdos. Acompanhados com arroz branco e uma salada, fazem um excelente almoço em dias de semana. Os pastéis podem ser preparados com antecedência e deixados no frio até ao momento da refeição.




Ingredientes:

500 g de filetes de peixe-espada
1 cebola pequena
2 dentes de alho
1/4 de pimento verde
1 colher de chá de pó de caril
1/2 colher de chá de gengibre em pó
1/2 colher de chá de cúrcuma
2 colheres de sopa de sementes de linhaça
1 1/2 colher de sopa de amido de milho
3 colheres de sopa de sementes de sésamo
Sal
Pimenta
Azeite


Picar os alhos bem finos e reservar. Triturar as sementes de linhaça.

Colocar os filetes no liquidificador ou processador de alimentos, juntamente com a cebola e o pimento. Triturar até obter uma pasta. Juntar as especiarias e continuar a mexer.

Verter a pasta para uma taça. Juntar as sementes de linhaça trituradas, o amido de milho e o alho picado. Temperar com sal e pimenta. Mexer bem.

Triturar as sementes de sésamo e colocar num prato de sopa.

Moldar 12 pastéis e passar pelas sementes trituradas. Levar ao frio até ao momento de comer.

Aquecer um fio de azeite numa frigideira anti-aderente e dourar os pastéis de ambos os lados. Baixar para lume brando, tapar e deixar cozinhar 10 minutos.

Servir com arroz e salada.




domingo, 19 de julho de 2015

Frango com estragão

Um clássico da cozinha francesa, devidamente adaptado para intolerantes à lactose.




Ingredientes:

1 kg de frango do campo, cortado em pedaços pequenos
2 cebolas pequenas
500 ml de caldo de galinha (de preferência, caseiro)
1/2 copo de vinho branco
2 colheres de sopa de polpa de tomate
1 colher de sopa de folhas de estragão + 1 colher de chá
1 colher de sopa de mostarda de Dijon
100 ml de "nata" de arroz
Sal
Pimenta
Azeite


Temperar os pedaços de frango com sal e pimenta e dourá-los num fio de azeite. Quando estiverem dourados, retirar com uma escumadeira e reservar.

Acrescentar à panela mais um fio de azeite e refogar as cebolas picadas.

Quando estiverem transparentes, adicionar o vinho branco e mexer, para limpar o fundo da panela. Deixar reduzir até já quase não haver líquido.

Adicionar o caldo, a polpa de tomate e metade do estragão. Quando levantar fervura, adicionar o frango e deixar cozinhar até ficar tenro, cerca de 30 a 40 minutos.

Retirar os pedaços de frango para uma travessa de servir e deixar reduzi o molho para metade. Quando reduzido, adicionar a "nata" de arroz, a mostarda e o restante estragão. Deixar fervilhar durante 1 minuto. Retificar os temperos, se necessário.

Regar o frango com o molho e servir com arroz branco e salada.


sábado, 4 de julho de 2015

Quiabos à indiana

Cá em Portugal os quiabos são pouco conhecidos, mas é uma pena! Este vegetal, para além de ser muito bonito, é rico em proteínas, vitaminas C e K, cálcio e fibras e é muito usado na cozinha africana e indiana.

Estes quiabos chegaram esta semana no nosso cabaz Prove e fui logo à procura da minha receita favorita de quiabos no livro The world's greatest ever curries, de Mridula Baljekar. Aqui fica a minha adaptação!




Ingredientes:

200 g de quiabos
1 tomate
1 cebola pequena
1/2 malagueta
1/4 colher de chá de sementes de cebola
1/2 colher de chá de cúrcuma
1 colher de chá de coco ralado
2 colheres de sopa de nata de soja
2 colheres de sopa de coentros picados
Sumo de limão qb
Sal
Azeite


Lavar e cortar os quiabos em pedaços de um centímetro de largura.

Cortar a cebola em rodelas.

Refogar a cebola, as sementes de cebola e a malagueta no azeite até a cebola ficar dourada.

Baixar o lume e juntar a cúrcuma, o coco e uma pitada de sal. Refogar durante um minuto.

Adicionar os quiabos e refogar em fogo esperto durante alguns minutos. Baixar o lume e deixar cozinhar durante 10 minutos.

Adicionar o tomate cortado em cubos e refogar mais 5 minutos. Adicionar a nata de soja e deixar ao lume mais um minuto.

Retirar do lume e juntar os coentros picados. Retificar os temperos se necessário. No momento de servir, salpicar com algumas gotas de sumo de limão.
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