segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Bolo de batata doce, alfarroba e avelãs

Na semana passada, fui à escola do meu filho fazer um bolo com as crianças. Escolhi a receita do bolo de banana do livro Cozinha vegetariana para bebés e crianças, da Gabriela Oliveira, mas fazendo algumas adaptações. Foi um momento muito engraçado, com os bebés à minha volta a tentarem perceber o que eu estava fazer e a tentarem mexer nas embalagens dos ingredientes. Quando a massa já estava feita, como não levava ovos, pudemos deixar que os bebés metessem os dedos para provarem e, depois do bolo cozido, serviu de lanchinho para todos.

Hoje a receita é mais um bolo a pensar nos bebés e crianças que não comem açúcar. É excelente para o lanche ou o pequeno-almoço, está cheio de coisas boas e de sabor, e podem bem levar a receita para um dia que possam ir à sala dos vossos filhos fazer um bolo com as crianças. Se o fizerem, não se esqueçam de tirar fotos e deixar no Facebook do blogue ou então deixem aqui um comentário, porque vou adorar saber!




Ingredientes:

400 g de batata doce (pesada sem casca)
40 g de farinha de alfarroba
30 g de farinha de arroz
30 g de farinha de avelã (avelã triturada até atingir a consistência de farinha ou aproveitamento do resíduo de leite de avelã, depois de seco no forno)
2 ovos pequenos
5 tâmaras secas
2 colheres de sopa de azeite


Cozer a batata doce a vapor. No liquidificador, colocar a batata doce cozida, os ovos, as tâmaras e o azeite e triturar até obter um creme.

Verter para uma taça e acrescentar as farinhas. Misturar bem.

Colocar numa forma de tarte. Levar ao forno a 180º durante 35 minutos.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Pão de kamut, espelta e centeio

Numa tentativa de reduzir ao mínimo o consumo de trigo, devido a todos os malefícios que têm vindo a lume associados com este cereal, comecei a fazer experiências com novas receitas de pão.

A espelta e o kamut são dois tipos de trigo antigo, que não foram sujeitos às transformações, manipulações e processamento do trigo comum. Por essa razão, são mais interessantes do ponto de vista nutritivo e não estão associados a patologias inflamatórias e outras, como parece estar o trigo normal. E ao mesmo tempo, contém glúten (em menor quantidade do que o trigo, mas ainda assim está presente), por isso fazem um processo de levedação perfeitamente semelhante ao normal. Assim conseguimos continuar a comer pão a saber a pão!




Noite do dia anterior:

50 g de isco de trigo integral
100 g de farinha de espelta integral
100 g de água tépida


Misturar tudo numa taça e tapar com um pano. Deixar repousar à temperatura ambiente durante 10 a 12 horas.


Manhã do próprio dia

Mistura do dia anterior
100 g de farinha de kamut
100 g de farinha de centeio integral
300 g de farinha de espelta branca
210 g de água tépida
8 g de sal fino
1 colher de chá de açúcar de cana integral


Juntar as farinhas e o sal numa taça e misturar. Abrir uma cova no meio.

Juntar a água e o açúcar à mistura do dia anterior. Mexer bem e verter na cova aberta nas farinhas.

Deixar repousar tapado com um pano alguns minutos.

Bater na batedeira profissional com a vareta de amassar em velocidade 2 durante 8 minutos. Em alternativa, pode amassar-se à mão.

Colocar a massa numa taça untada com azeite. Cobrir com um pano e deixar levedar durante 4 horas.

Dar umas voltas à massa e formar uma bola, que se coloca num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Tapar com um pano húmido e deixar levedar mais 4 horas.

Aquecer o forno a 230º e colocar água num tabuleiro fundo, na parte inferior do forno. Quando o forno estiver bem quente, dar dois cortes em cruz na superfície da massa e levar ao forno durante 15 minutos.

Findo esse tempo, baixar a temperatura para 200º e deixar cozer mais 25 minutos. Desligar o forno e deixar o pão dentro do forno mais 15 minutos.
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