Não sou grande fã de pão branco. Tirando alguns pães mais tradicionais, como um bom pão alentejano ou um bom pão de Mafra, de um modo geral, prefiro pães de mistura, escuros, com sementes.
Mas o desafio do Bake the World para Janeiro era este e não queria deixar de participar - o pão tigre. Um pão branco que tem a particularidade de ter uma côdea com um aspeto especial, que faz lembrar as manchas da pele do tigre. Originalmente, vem da Holanda, mas espalhou-se pelo Canadá, Estados Unidos e Reino Unido num abrir e fechar de olhos.
Segui as indicações do blogue L'Exquisit e meti mãos à obra! Não é o meu pão preferido, mas a côdea crocante, resultado da mistura que se pincela no último momento, fica de facto muito saborosa e o miolo é suave e cheio de ar.
Noite do primeiro dia:
120 g de isco de trigo integral
200 g de farinha branca
200 g de água tépida
Misturar tudo numa taça de vidro. Tapar com um saco de plástico e deixar repousar 8 horas.
Manhã do segundo dia:
Mistura do dia anterior
580 g de farinha de trigo branca
10 g de sal fino
15 g de açúcar branco
20 g de óleo de girassol
15 g de leite de soja em pó
200 g de água tépida
Reservar numa taça pequena uma colher de sopa da mistura do dia anterior.
Numa taça, juntar a farinha, o sal e o leite de soja em pó. Misturar bem com uma colher de pau e abrir uma cova no meio.
Juntar à mistura do dia anterior a água, o óleo e o açúcar. Mexer bem e verter esta mistura na cova aberta nas farinhas.
Tapar com a farinha que fica nas margens. Tapar com o saco de plástico e deixar repousar alguns minutos.
Bater na batedeira profissional com a vareta de amassar à velocidade 2 durante 8 minutos.
Lavar a taça usada no dia anterior e untar com óleo de girassol. Colocar aí a massa e dar-lhe uma volta de forma a ficar totalmente coberta com o óleo. Tapar com o saco de plástico e deixar repousar 3 horas.
Salpicar a bancada com farinha e esticar aí a massa com as mãos. Enrolar as extremidades mais curtas sobre elas próprias e depois, começando numa das extremidades mais largas, enrolar a massa sobre si mesma, obtendo a forma de um rolo.
Colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal e tapar com um pano húmido. Deixar levedar mais 2 horas.
Tarde do segundo dia
1 colher de sopa da mistura do dia anterior
60 g de farinha de arroz
3 g de óleo de sésamo
2 g de sal fino
5 g de açúcar
55 g de água tépida
Aquecer o forno a 230º.
Juntar a farinha de arroz com o sal e o açúcar. Adicionar o azeite, o isco e a água e mexer. Pincelar o pão com esta mistura.
Levar ao forno durante 15 minutos. Baixar a temperatura para 200º e deixar cozer mais 30 minutos. Desligar o forno e deixar o pão no seu interior mais 10 minutos.
Retirar do forno e deixar arrefecer antes de fatiar.
É um pão que tenho vontade de fazer, gostei do teu
ResponderEliminarbjs
Eu ca gosto imenso de pao branco ! Esse com manteiguinha.. Huuum!!!
ResponderEliminarBeijinhos,
http://sudelicia.blogspot.pt/
Sabes a história do pao tigre e da girafa?
ResponderEliminarNão sei! Como é?
EliminarEu gosto da crosta do pão tigre, fiz uma vez e correu tão bem, achei imensa piada, pois pensei que não conseguiria o efeito.
ResponderEliminarEu de vez em quando não resito a uma baguette branca e ao nosso pão alentejano, adoro.
Ficou lindo o teu tigre :)
Um beijinho.
Pois, eu no geral também prefiro pão sem ser branco... Mas algumas padarias fazem um pão branco MESMO bom :)
ResponderEliminarUma vez comi um pão tigre tão mau... A casca sabia a lixo, a sério, era mesmo horrível... O teu parece bem melhor, ficou mesmo lindo!
O pão tigre normalmente não leva mais açúcar? Tinha ideia que era doce :P
O pao parece realmente delicioso mas eu gosto de coisas mais rapidas mas de qualquer forma parabens chamou-me atenção
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