quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tarte de espargos e fiambre

Não era minha intenção publicar esta receita aqui no blogue. Era somente uma tarte, que fiz rapidamente para o almoço do dia seguinte, mas quando saiu do forno, estava tão bonita que não resisti!

Adoro espargos frescos, mas de vez em quando também os compro em frasco. Não têm o mesmo encanto, mas prestam-se bem a receitas como esta.




Ingredientes:

350 g de espargos verdes em frasco
1 cebola pequena
60 g de fiambre (sem lactose)
230 g de massa quebrada (sem lactose)
2 ovos
200 ml de nata de soja
3 colheres de sopa de leite de soja
1/2 colher de chá de alho em pó
Sal
Pimenta
Noz moscada
Azeite


Untar uma forma de aro amovível com azeite. Colocar a massa quebrada, cobrindo o fundo e os cantos.

Bater os ovos. Juntar a nata de soja e o leite de soja e mexer bem. Temperar com sal, pimenta preta, uma pitada de noz moscada e o alho em pó.

Verter a mistura sobre a base da tarte.

Cortar a cebola às rodelas finas e espalhá-la uniformemente. Em seguida, fazer o mesmo com o fiambre, cortado em cubinhos pequenos.

Por cima, dispor os espargos e levar ao forno a 200º durante 55 minutos ou até ficar dourada por cima.

Servir em fatias generosas, acompanhadas com legumes cozidos, ou em fatias mais pequenas, como entrada.



E agora a fatia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Creme de cenoura e grão

Mais uma semana, mais uma sopa. Esta é simples, mas nutritiva.

No momento de servir, vale a pena acrescentar um fiozinho de azeite aromatizado com rosmaninho. Fica celestial!




Ingredientes:

500 g de grão de bico cozido (equivalente a uma lata grande)
1 cebola
1 nabo
2 dentes de alho
1 curgete
7 cenouras
2 colheres de sopa de coentros picados
Sal
Pimenta


Levar os legumes a cozer com água suficiente para os cobrir. Quando estiverem bem cozidos, triturar com a varinha mágica de modo a obter um creme homogéneo.

Voltar a levar a lume brando durante 15 minutos.

Retirar do lume e temperar com os coentros, sal e pimenta. No momento de servir, acrescentar ao prato um fio de azeite aromatizado com rosmaninho.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pão de cevada com sementes

Continuo com as minhas experiências com o isco artesanal. Desta feita, resolvi adaptar um pão que costumava fazer com o fermento de compra e acrescentar-lhe sementes.

A primeira versão que fiz, com nozes em vez de sementes, não correu bem; pus pouca água e a massa ficou demasiado dura, pouco maleável, e portanto o pão ficou muito denso e com pouco ar no interior. Desta vez, correu muito melhor e acho que acertei com as quantidades. De aspeto ficou lindo e de sabor nem vos conto!

Várias pessoas me têm perguntado como fiz o meu isco. Tal como já disse antes, segui as instruções do blogue Zine de Pão. Em primeiro lugar, fiz o isco de centeio, tal como é sugerido no blogue, e depois o isco de trigo. Obviamente, o resultado é melhor quanto melhor for a farinha usada; eu uso sempre biológica.




Noite do primeiro dia:

120 g de isco de trigo
200 g de farinha de trigo integral
215 g de água tépida

Misturar tudo e deixar repousar durante 12 horas à temperatura ambiente, tapado com um saco de plástico.


Manhã do segundo dia:

Pré-fermento do dia anterior
120 g de farinha de cevada
380 g de farinha de trigo integral
8 g de sementes de chia
10 g de sementes de girassol
6 g de sementes de sésamo
6 g de sementes de linhaça
1 colher de chá de sal fino
1 colher de sopa de mel
220 g de água tépida


Moer grosseiramente as sementes separadamente, de modo a parti-las, mas sem as desfazer em pó.

Juntar as farinhas, o sal e as sementes. Abrir uma cova no centro.

Misturar o pré-fermento com a água e o mel. Verter na cova que se abriu.

Bater em velocidade 2 durante 7 minutos.

Colocar a massa numa taça untada com azeite, revirando-a de modo a cobrir de azeite toda a superfície. Tapar com o saco de plástico e deixar levedar durante 4 horas.


Tarde do segundo dia:

Retirar a massa da taça, esticar delicadamente e dobrar em forma de envelope. Repetir a operação algumas vezes. No final, dar à massa a forma de uma bola (ou outra desejada). Voltar a colocar a massa na taça, esta dentro do saco de plástico e deixar levedar mais 3 horas.

Colocar num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Salpicar com farinha e dar um golpe  na massa. Levar ao forno a 240 º durante 15 minutos; em seguida, baixar para 200 º e deixar cozer durante 35 minutos. Desligar o forno e deixar o pão a terminar a cozedura mais 15 minutos.



A côdea ficou com este aspeto magnífico

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bolachas de citrinos e chia

Há tempos, li num blogue de culinária a opinião de uma pessoa acerca da adaptação de receitas. A pessoa era da opinião que não devemos publicar no nosso blogue as nossas adaptações de receitas de outras pessoas - que devemos apenas publicar as nossas próprias receitas.

Quando in extremis o fazemos, esta pessoa achava que, não só não devemos utilizar as receitas de outros blogues sem referir de onde vieram (esta parece-me óbvia), como devemos apenas deixar o link para o site original (sem escrever os ingredientes nem o modo de preparação, somente com a referência das eventuais adaptações que possamos ter feito). Isto para obrigar as pessoas que estejam interessadas a ir à fonte original.

Percebo o raciocínio e tem a sua lógica. Mas o que fazer quando usamos como fontes sites noutras línguas e com outros sistemas métricos (como é o caso do blogue que hoje cito)? Não deveríamos traduzir a receita na nossa língua e com o nosso sistema métrico? Presumimos que toda a gente fala inglês, francês, espanhol, mandarim, búlgaro? 

Desde que haja a referência ao site original, será algo tão pouco ético assim? 

E por outro lado, as "nossas" receitas, aquelas que criamos, não são sempre inspiradas em algo que vimos ou comemos algures?

O que acham? Deixou-me a pensar. Tenho dúvidas, mas continuo a publicar as minhas adaptações de receitas de outros blogues, desde que devidamente identificados. Como fazem vocês?

Porque há algumas receitas que são boas demais para não serem publicadas! Como esta, do blogue Sugary Sweets. Visitem a página e deliciem-se com a minha adaptação destas bolachas, que ficam crocantes e com fragrâncias magníficas!






Ingredientes:

180 ml de óleo de amendoim
150 g de açúcar amarelo
100 g de açúcar branco
1 ovo
230 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
Raspa de 1 lima, 1 limão e 1 laranja
1 colher de chá de sementes de chia


Juntar as raspas dos citrinos. Retirar uma colher de chá e meia para uma taça separada e juntar o açúcar branco. Misturar com um garfo e reservar.

Bater o óleo com o açúcar amarelo. Juntar o ovo e bater. Adicionar a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio e mexer até formar uma mistura homogénea. Adicionar aos poucos as raspas dos citrinos e as sementes de chia.

Forrar tabuleiros de ir ao forno com papel vegetal. Formar bolinhas com a massa, que se passam no açúcar branco e se colocam nos tabuleiros.

Pressionar cada bolinha com as costas de uma colher para lhes dar o formato de bolachas.

Levar ao forno a 180º durante 15 minutos, até ficarem douradas por cima.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tarte de chocolate, sésamo e amêndoa

Às vezes acontecem imprevistos. Às vezes a vida troca-nos as voltas e os nossos planos saem furados. E temos que conseguir receber o que vem sem ser esperado e ajustar os nossos planos.

Quando as pessoas são demasiado rígidas, não conseguem lidar com os imprevistos, porque a sensação de não conseguir planear e controlar o desenrolar dos acontecimentos desencadeia nelas uma angústia enorme, uma sensação de ficarem perdidas, descontroladas, à toa. E é um problema porque a angústia as impede de reajustar os planos e portanto não sabem como reagir. Mesmo quando as surpresas são boas.

Esta tarte foi o resultado de um reajustamento. Tinha preparada uma tarte de amêndoa para levar para um almoço com amigos, mas de surpresa, sem ser na data esperada, nasceu a minha sobrinha. Nessa noite, acabou por acontecer espontaneamente uma celebração familiar cá em casa, que também não estava prevista. Por acaso, tinha um pato que queria cozinhar para o jantar e que, com uma alteração na receita, foi suficiente para toda a gente; e havia a tarte de amêndoa, supostamente para o almoço do dia seguinte, que acabou por ser utilizada como sobremesa nessa noite.

Na manhã seguinte, a tarte de amêndoa estava comida, não tinha ovos em casa, pouca amêndoa, pouca farinha, o que fazer? Gosto de programar e planear as coisas, mas não sou das pessoas que ficam aflitas perante o imprevisto. Na cozinha, confesso que até gosto do desafio e da adrenalina do - "e agora o que é que vou fazer para me desenvencilhar?" E saiu esta tarte. Prova superada!




Ingredientes:

Para a base:

280 g de bolachas de sésamo
3 colheres de sopa de óleo de sésamo
1 colher de sopa de azeite
4 colheres de sopa de natas de soja

Para o creme:

300 g de chocolate preto (sem lactose)
1 colher de sopa de óleo de amendoim
200 ml de nata de soja
100 ml de café forte
1 colher de sopa de açúcar amarelo
60 g de amêndoas em palitos


Desfazer as bolachas no liquidificador. Misturar todos os ingredientes para a base, mexendo bem. Cobrir o fundo de uma tarteira com a mistura, pressionando bem para a tornar o mais compacta possível. Levar ao frigorífico.

Levar o chocolate a derreter em banho-maria com uma colher de óleo de amendoim. Quando começar a derreter, juntar o café bem quente. Quando o chocolate estiver totalmente derretido, retirar do lume, juntar as natas e o açúcar e envolver bem.

Verter o creme de chocolate na tarteira. Voltar a colocar no frigorífico.

Passada uma hora e meia, tostar ligeiramente as amêndoas numa frigideira anti-aderente e salpicar por cima do creme de chocolate. Delicadamente, pressionar as amêndoas para se enterrarem ligeiramente no chocolate. Voltar a colocar no frigorífico.

No total, deverá ficar pelo menos 4 horas no frigorífico para estar pronta a servir.




A tarte inteira vista de cima





sábado, 23 de fevereiro de 2013

Crumble de vegetais e tofu

Nem sempre respeito a iniciativa "meatless monday" que tantas vezes se encontra em blogues de culinária, mas cá em casa os nossos almoços e jantares são muitas vezes vegetarianos. Apesar de nunca ter tido vontade de ser vegetariana, considero este tipo de comida como parte da minha forma de cozinhar e é uma alternativa viável para evitar consumir carne ou peixe a todas as refeições.

Por essa razão, há tantas receitas vegetarianas neste blogue, embora muitas delas não sejam vegan (ou veganas).

Pelo contrário, esta receita não é só vegetariana, mas mesmo vegan (tal como esta outra aqui), porque dispensa tudo o que tem origem animal. Para quem não sabe a diferença, os vegetarianos comem ovos, laticínios, mel, que são produtos de origem animal, embora não impliquem (em princípio...) a morte de animais; enquanto que as pessoas que seguem uma alimentação vegan recusam tudo o que tenha essa origem e portanto não comem nenhum dos ingredientes mencionados.

Esta que hoje apresento é adaptada a partir de um crumble de curgetes e queijo do livro "Kitchen Diaries" de Nigel Slater, que ainda cozinhei na minha vida pré-intolerância à lactose. Era um sucesso absoluto, portanto não podia deixar de replicar em versão sem lactose e com algumas alterações de gosto pessoal.




Ingredientes:

1 cebola grande
1 haste de aipo pequena
1 nabo pequeno
1/2 alho francês (a parte branca)
2 curgetes
4 ramas de alecrim
200 g de tofu fresco (à venda em lojas de produtos asiáticos ou biológicos)
300 ml de caldo de legumes
90 g de miolo de avelãs
90 g de pão ralado (sem lactose)
Sal
Pimenta
Azeite


Picar a cebola e o aipo. Cortar o nabo em fatias muito finas e o alho francês e as curgetes em rodelas.

Retirar as folhas dos ramos de alecrim. Descartar os ramos e picar finamente as folhas (obtendo cerca de uma colher de sopa).

Picar o tofu em cubinhos pequenos.

Refogar a cebola e o aipo no azeite. Quando a cebola estiver transparente, acrescentar o nabo e o alho francês, bem como cerca de 50 g de cubinhos de tofu e dois terços do alecrim picado. Mexer bem e deixar cozer em lume brando.

Quando os legumes estiverem quase cozidos (cerca de 20 minutos), juntar a curgete e 200 ml do caldo de legumes e deixar cozer mais dez minutos.

Retirar do lume e temperar de sal e pimenta.

Entretanto, moer as avelãs. Juntar a avelã moída ao pão ralado, juntamente com o resto das folhas de alecrim, mexendo bem. Acrescentar os restantes 150 g de tofu e 100 ml de caldo de legumes. Temperar com sal e pimenta, envolver bem e reservar.

Colocar a mistura de legumes num prato de ir ao forno. Por cima, dispor o crumble, cobrindo toda a superfície. Regar com um fio de azeite.

Levar ao forno a 190º durante 40 minutos. Servir com uma salada mista.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Salada de lentilhas com alheira transmontana

Esta salada quente é um ótimo almoço para dias de semana, acompanhada com legumes verdes cozidos. Mas também funciona lindamente como entrada num jantar com amigos.

Os sabores intensos das lentilhas e da alheira transmontana juntam-se de uma forma divinal e achei que com esta receita podia participar no passatempo Sabores do Fumeiro de Trás-os-Montes do Cinco Quartos de Laranja, que em parceria com a Origem Transmontana, está a oferecer prémios apetecíveis. Será que tenho sorte?




Ingredientes:

1 chávena de lentilhas
1/2 alheira transmontana
1 cebola
2 dentes de alho
1 colher de chá de cominhos
Sumo de meio limão
2 colheres de sopa de salsa picada
1 tomate
6 azeitonas verdes
Sal
Pimenta
Azeite


Demolhar as azeitonas em água para retirar o excesso de sal.


Retirar a pela à alheira e esmigalhar o miolo com um garfo.

Cozer as lentilhas em duas chávenas de água até esta ser absorvida. Desligar e deixar tapado para acabar de cozer.

Refogar a cebola em rodelas e o alho picado em azeite. Quando estiverem bem dourados, juntar o miolo da alheira e refogar mais três minutos.

Juntar às lentilhas cozidas, bem como o sumo de limão, os cominhos, a salsa, o tomate cortado aos cubinhos, as azeitonas em rodelas. Temperar com sal e pimenta.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sopa de alho francês com couve roxa

Já devem ter reparado que eu tenho um fraquinho pela cor roxa. Basta ver a cor de fundo do blogue para se perceber... E como tal, também tenho um fraquinho por vegetais que têm cores dessa família, como a beterraba e a couve roxa.

Não sei bem como nem porquê começou a minha paixão pelo roxo, mas desde os meus onze anos lembro-me de escolher tendencialmente camisolas da gama do roxo, lilás e ameixa - a roupa mudou, mas a cor foi ficando. E vocês, qual é a vossa cor?




Ingredientes:

1 cebola
2 dentes de alho
1 nabo
300 g de abóbora
1 beringela
8 cenouras
1/2 alho francês (a parte verde)
1/4 couve roxa

Cortar o alho francês em rodelas e a cove roxa em juliana. Lavar e reservar.

Descascar os restantes legumes e levar a cozer numa panela com água suficiente para os cobrir. Se usar a panela de pressão, colocar menos quantidade de água.

Quando os legumes estiverem cozidos, retirar do lume e triturar com a varinha mágica. Acrescentar depois o alho francês e a couve roxa e levar de novo a lume brando durante 25 minutos.

Retirar do lume, temperar de sal e pimenta e servir.




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pão de soja com azeite

Ando às voltas com o pão. Já fiz diversas experiências com o isco (ou fermento selvagem) e ainda não me dou por satisfeita. Já li mil coisas na internet sobre o como, o porquê, o quando.

Já experimentei variar a quantidade de isco, a quantidade de água, o tempo de fermentação, a temperatura da fermentação (no frigorífico ou à temperatura ambiente), amassar na máquina, amassar à mão, tipos de pão que pedem formas de amassar diferentes... Um sem número de variáveis que o fermento comercial pura e simplesmente não tem.

Com o fermento comercial, o processo é previsível. A quantidade de água, de fermento e tempo de levedura não varia e já sabemos com o que é que contamos. Já para não falar que é muito mais rápido.

Com o isco artesanal, o processo é... artesanal. Eu diria que é mesmo uma espécie de arte. Inúmeros fatores entram em linha de conta, fatores que não são controláveis à partida, e que fazem com que demore mais ou menos e saia melhor ou pior.

Já fiz pães com menos água do que a que era necessária, que ficaram demasiado secos, e pães que não cresceram como deviam, portanto a massa ficou com pouco ar e o pão demasiado denso; também pães com água a mais, logo não se aguentam depois de moldados e têm que ser cozidos numa forma de bolo inglês.  Nada que não se resolva, ficaram todos comestíveis (mas não apresentáveis). Mas ainda não consegui o meu pão perfeito.

Continuo a tentar. Porquê? Porque é muito mais divertido assim! E porque o pão, quando sai bem, sai mesmo muito, muito bem.




Noite do primeiro dia:

120 g de isco de trigo
200 g de farinha de trigo branca biológica
200 g de água tépida

Misturar tudo, colocar numa taça de vidro e deixar repousar tapado com um saco de plástico durante 12 horas.


Manhã do segundo dia:

Pré-fermento do dia anterior
400 g de farinha de trigo integral
85 g de granulado de soja
1 1/2 colher de chá de sal
1 colher de sopa de mel
2 colheres de sopa de azeite
Água

Demolhar a soja em água a ferver durante meia hora. Escorrer sem descartar o líquido. Medir 250 ml dessa água e deixar arrefecer.

Quando estiver morna, acrescentar o mel e o azeite. Misturar bem e adicionar o pré-fermento

Juntar a farinha, a soja e o sal. Misturar bem e abrir uma cova no meio. Verter por cima a mistura anterior e cobrir com a farinha que fica nas margens.

Bater na batedeira profissional com a vareta de amassar durante 6 minutos em velocidade 2.

Untar uma taça de vidro com azeite e colocar a massa, que será bastante líquida. Tapar com um saco de plástico e deixar levedar durante 2 horas e meia a 3 horas.

Passado esse tempo, colocar a massa em superfície bastante enfarinhada. Com as mãos também enfarinhadas, esticar delicadamente a massa e dobrá-la como se fosse um envelope com a ajuda de uma faca grande. Repetir o processo algumas vezes, enfarinhando sempre as mãos, porque a massa terá uma consistência bastante pegajosa.

Lavar a taça e polvilhá-la com farinha. Colocar a massa dentro da taça e polvilhar a superfície com farinha. Deixar levedar mais 3 horas.

A massa estará bastante líquida e com tendência a esparramar-se pelo tabuleiro a fora, por isso dará sempre um pão baixinho como o que se vê na foto. Uma alternativa para evitar isso será colocar dentro de uma forma de bolo inglês ou uma forma para pão.

Levar ao forno a 230º durante 27 minutos, findos os quais se baixa para 190º durante 20 minutos. Baixar para 150º e deixar mais 15 minutos. Desliga-se então o forno e deixa-se o pão no seu interior durante mais 10 minutos para acabar de cozer.

Retirar do forno e deixar arrefecer antes de fatiar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bolachas de alfarroba e avelã

Encontrei no blogue Frango do Campo esta receita maravilhosa e resolvi adaptar. Sou grande fã da alfarroba e sempre que posso usar esta farinha, aproveito!

Ficaram umas bolachas apetitosas, com um sabor diferente do habitual. E já se sabe que eu adoro experimentar coisas novas!

E por falar em coisas novas, já vos disse que o Cozinhar sem Lactose está agora no Facebook? Dêem-me o vosso Gosto!





Ingredientes:

80 ml de óleo de amendoim
80 g de açúcar amarelo
1 ovo
110 g de farinha de espelta
1 colher de chá de fermento
30 g de farinha de alfarroba
40 g de avelãs picadas grosseiramente


Bater o óleo e o ovo. Juntar o açúcar.

Adicionar as farinhas e o fermento mexer até atingir uma consistência homogénea.

Juntar no final as avelãs.

Num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal, colocar pequenas porções de massa, sem se preocupar com a forma, porque nesta fase a massa é demasiado pegajosa para ser moldada.

Levar ao forno a 170º durante 18 minutos. A meio da cozedura, espalmar as bolachas com as costas de uma colher.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tarte de amêndoa

Sempre adorei tartes de amêndoas, daquelas com a amêndoa caramelizada por cima, que delícia! É difícil resistir quando vejo uma na mesa das sobremesas de uma festa, apesar de saber que tem lactose. E de vez em quando lá calha, como uma fatia.

Como sou intolerante, e não alérgica, à lactose, posso de quando em vez comer coisas com lactose, mas com muita parcimónia. Há algumas coisas para as quais muito pontualmente abro uma exceção - e uma boa tarte de amêndoas era uma delas. Até que comecei a ver na blogosfera muitos "vizinhos" e "vizinhas" a publicar receitas de tarte de amêndoa. Olhei para as receitas, e pensei - "mas isto não é assim tão difícil de adaptar"!

A última gota que fez transbordar o copo foi a receita do blogue Um toque de canela. Quando vi a imagem, e dado que tinha que fazer a sobremesa para um almoço em casa de amigos no dia seguinte, pensei, "desta não passa"! E não passou.

O mais difícil era a cobertura caramelizada de amêndoa, que normalmente leva manteiga. Ora, os substitutos que normalmente utilizo para a manteiga neste caso não iriam resultar, porque não fazem o efeito caramelizado. Mas com algumas alterações, consegui uma boa alternativa!




Ingredientes:

200 g de farinha de trigo integral
100 g de açúcar amarelo
100 ml de óleo de girassol
50 ml de leite de soja
1 ovo
1/2 colher de essência de amêndoa
1 colher de chá de fermento
Uma pitada de sal

Cobertura:

150 g de amêndoa em palitos
120 g de açúcar amarelo
2 colheres de sopa de água
2 colheres de sopa de nata de soja
1 colher de chá de aroma de baunilha


Juntar os ingredientes da massa, bater bem e colocar no fundo de uma tarteira.

Numa panela anti-aderente, levar o açúcar ao lume com as duas colheres de sopa de água. Quando começar a fervilhar, juntar a baunilha. Fervendo mais um pouco, adicionar as amêndoas, envolvendo bem. Acrescentar a nata de soja e deixar fervilhar até ter uma cor de caramelo.

Colocar a cobertura sobre a massa e levar ao forno 30 minutos a 180º.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Caril de peixe e beringela

Um caril para aquecer a hora de almoço em dias de inverno. Este saiu assim sem receita, sem livro, sem internet, e funcionou lindamente.




Ingredientes:

500 g de peixe-galo
1 beringela
1 cebola
2 dentes de alho
1 noz de gengibre
1 colher de chá de açúcar branco
2 colheres de sopa de sumo de limão
1/2 colher de chá de cúrcuma
100 ml de polpa de tomate
1 malagueta
1 colher de chá de coentros em pó
1 colher de chá de pó de caril
200 ml de leite de coco
1 colher de sopa de óleo de girassol
1 colher de sopa de coentros picados
Sal


Cortar o peixe em cubos. Temperar com sal, o sumo de limão e a cúrcuma. Reservar.

Refogar a cebola e o alho picados no óleo de girassol. Acrescentar o gengibre cortado em fatias finas. Quando estiverem bem dourados, acrescentar o açúcar e, em lume brando, deixar caramelizar. Adicionar então os coentros em pó e o pó de caril.

Juntar a beringela cortada em cubos, a malagueta sem sementes e a polpa de tomate. Em lume brando, deixar cozer bastante tempo, até a beringela estar bem cozinhada.

Acrescentar então o peixe e a marinada. Ferver em lume brando durante dez minutos. Acrescentar o leite de coco. Assim que levantar fervura, desligar e juntar os coentros.

Servir com arroz basmati cozido em bastante água com sal, cravinho e cardamomo.







sábado, 16 de fevereiro de 2013

Babaganoosh (Pasta de Beringela)

Mais um petisco das mil e uma noites, mais um tesouro vindo do meu workshop de cozinha libanesa de que já falei aqui.

O babaganoosh é uma pasta muito saborosa, com uma textura leve e um sabor intenso, que casa bem com um pão denso e escuro, como o meu pão de azeitonas ou um pão de mistura.





Ingredientes:

1 beringela grande
1 dente de alho
1 1/2 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de pasta de sésamo (feito em casa, seguindo as instruções do blogue The Love Food)
1 1/2 colher de salsa picada
Uma pitada de piri piri
Sal
Pimenta


Com um garfo, fazer alguns furos na casca da beringela. Levar ao forno a 200º até murchar (cerca de 40 minutos).

Abrir a casca, que deve sair facilmente, e retirar o miolo da beringela para um copo misturador.

Juntar à beringela todos os outros ingredientes, exceto a salsa. Triturar com a varinha mágica ou no liquidificador, até obter uma pasta homogénea. Juntar a salsa, retificar os temperos e servir com pão ou tostas.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Creme de cenoura e aipo

Quem segue as minhas publicações aqui no Cozinhar sem Lactose já percebeu que eu adoro sopa. Quer dizer, que eu adoro comida de um modo geral. Mas também sopa. Tenho a impressão que passo o meu tempo a fazer sopa, já que faz sempre parte dos meus almoços e jantares, em qualquer estação do ano. É como o chá, aliás. Bebo chá quente no pino do verão (e não, não me chateia nada!).

Gosto das sopas simples e das complicadas, com sabores tradicionais ou sabores exóticos, com ingredientes óbvios e ingredientes inusitados. Esta receita de hoje combina três sabores que para mim são uma associação fantástica - o doce da cenoura, o sabor intenso do aipo e o toque indiano do garam masala.




Ingredientes:

170 g de aipo (folhas e talos)
1400 g de cenoura (cerca de 12)
350 g de abóbora
1 curgete
1 nabo
1 cebola
2 dentes de alho
1 colher de chá de sal grosso
1 colher de chá de garam masala (mistura de especiarias que se encontra em lojas de produtos asiáticos, ou pode ser feita em casa, seguindo por exemplo as instruções do blogue Holy Cow!)


Descascar os legumes e colocá-los numa panela com água suficiente para os cobrir. Se usar a panela de pressão, colocar menor quantidade de água.

Quando os legumes estiverem bem cozidos, triturar com a varinha mágica. Deixar em lume brando para apurar durante 15 minutos.

Retirar do lume, acrescentar o sal e o garam masala e mexer bem.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bolinhas integrais com azeitonas

Costumava fazer este pão com fermento comercial para comer com hambúrgueres - quer fossem de atum ou de frango, o sabor das azeitonas funcionava muito bem e fazia belas refeições para piqueniques ou viagens.

Desta vez, experimentei a mesma receita, mas com isco artesanal. E funcionou ainda melhor, porque o pão ficou mais leve e mais saboroso, com uma côdea rija e estaladiça.




Noite do primeiro dia:

120 g de isco de centeio
150 g de farinha de centeio integral
150 g de água tépida

Misturar tudo e deixar repousar 12 horas à temperatura ambiente.


Manhã do segundo dia:

Pré-fermento do dia anterior
140 g de farinha de trigo branca biológica
430 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de sal
2 colheres de chá de óregãos
1 colher de sopa de açúcar amarelo
250 g de água tépida
100 g de azeitonas verdes cortadas em rodelas


Juntar a farinha e a água e bater na batedeira profissional na primeira velocidade cerca de dois minutos. Acrescentar o isco e bater durante dois minutos ainda na primeira velocidade, seguidos de cinco minutos na segunda velocidade. Juntar o sal, o açúcar e os óregãos e bater mais dois minutos.

Colocar a massa numa superfície enfarinhada, juntar as azeitonas e amassar com as mãos, envolvendo bem as azeitonas na massa.

Colocar a massa numa taça de vidro levemente untada com azeite, colocar a taça dentro de um saco de plástico e deixar levedar à temperatura ambiente durante duas horas.

Após essas duas horas, estender a massa delicadamente, dobrar em forma de envelope, moldar uma bola e voltar a colocar na taça, deixando levedar mais duas horas.

Ao fim desse tempo, moldar bolinhas de cerca de 150 g cada e colocá-las sobre um pano bastante enfarinhado, com as dobras do pano entre elas para não se colarem ao levedar. Salpicar com farinha e deixar repousar tapadas com um pano durante 30 minutos.

Colocar os pães num tabuleiro forrado com papel vegetal, dar uns cortes em cruz em cima e levar ao forno a 250º durante 18 minutos. Desligar o forno e deixar a acabar de cozer durante mais 5 minutos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bolachas de amêndoa com doce de maçã

No Pastry Affair, encontrei esta receita que tive que adaptar! Como cá em casa não se apreciam os figos secos (com muita pena minha...), usei como recheio um doce de maçã caseiro, que casou muito bem com o sabor da amêndoa.

Como foram feitas no dia de aniversário de uma grande amiga, para levar para a sua festa, tentei cortar o buraco com a forma da sua inicial. Não resultou muito bem, mas o que conta é a intenção! E o sabor estava verdadeiramente delicioso.

E entretanto, o Flores de Oliveira atribuiu-me o prémio Liebster (obrigada Gila)! Mais abaixo, saibam de que se trata.




Ingredientes:

130 g de amêndoas
100 ml de óleo de girassol
130 g de açúcar mascavado
120 g de farinha de trigo branca
120 g de farinha de trigo integral
1 ovo
2 colheres de chá de aroma de baunilha
1 colher de chá de fermento
Uma pitada de sal
Doce de maçã com canela qb
Açúcar em pó qb


Tostar as amêndoas ligeiramente numa frigideira anti-aderente. Moer no liquidificador ou processador de alimentos.

Juntar a amêndoa moída com o açúcar e o óleo, batendo até atingir uma consistência homogénea.

Adicionar o ovo e a baunilha e mexer.

Seguidamente, acrescentar as farinhas, o fermento e o sal. Amassar com as mãos até formar uma bola de massa. Envolver com película aderente e levar ao frio durante 30 minutos.

Após o tempo de repouso, estender a massa, cortar os círculos com um copo virado ao contrário (ou com um corta biscoitos). Retirar os círculos para tabuleiros forrados com papel vegetal, amassar o resto e repetir o processo até acabar a massa.

Metade das bolachas deixam-se inteiras; na outra metade abre-se um buraco no centro, com cuidado para não desfazer a bolacha.

Nas inteiras, espalha-se uma colher de café de doce de maçã; por cima, dispõem-se as bolachas cortadas.

Levar ao forno a 180º durante 20 minutos. Deixar arrefecer. Polvilhar com açúcar em pó.


E o tal prémio Liebster?



Foi criado para promover blogues com menos de 200 seguidores e tem algumas regras:

1. Listar 11 factos sobre nós;
2. Responder às perguntas que nos atribuíram, se houver (neste caso, não havia);
3. Nomear 11 blogues com menos de 200 seguidores, que darão sequência ao desafio;


Onze factos sobre mim:

1. Tenho uma sobrinha recém-nascida (que é a grande novidade na minha vida neste momento);
2. Gosto de falar línguas estrangeiras (não perco uma oportunidade);
3. Durante muito tempo, o meu filme preferido foi o The Pillow Book, de Peter Greenaway (agora já não sei, hesito entre vários);
4. Li o Memorial do Convento, de José Saramago, pela primeira vez aos 11 anos e não percebi metade (mas ficou gravada na minha memória a história de amor entre Blimunda e Baltazar);
5. Aprendi a cozinhar aos 15 anos, depois de uma experiência fracassada que um dia destes contarei aqui no blogue;
6. Na minha família, quem cozinhava mais regularmente era o meu pai e foi ele que me ensinou as coisas básicas da culinária;
7. Mas a doceira era a minha mãe, e foi ela que me ensinou o básico dos bolos e sobremesas;
8. Vivi na Ásia cinco anos, no período de transição entre a infância e a adolescência (experiência que influenciou muito a minha relação com os sabores e os cheiros);
9. Tenho amigos espalhados pelo mundo e tento sempre ir visitá-los quando posso (mas nem sempre é possível...);
10. Ao abrigo do programa "Visitar amigos que vivem no estrangeiro", fui ao Reino Unido, à Bélgica, à Holanda, a Madrid, a Paris, à Argentina, e mais recentemente à Austrália;
11. O meu companheiro não gosta de leite, manteiga, queijo, nem nada que saiba muito a natas. Os únicos laticínios que come são os iogurtes. Como é que é aquele ditado, para cada panela há uma tampa?


Passo a parte das perguntas, a que a Gila me poupou (e que agradeço), e nomeio os seguintes blogues para este prémio:

1. Uma ovelha no quintal
2. Emoção às colheradas
3. Cook Addiction
4. Mami na Cozinha
5. Trending Recipes
6. Nem acredito que é saudável


E por aqui me fico. Espero que as pessoas por trás destes blogues fiquem contentes como eu fiquei! Estão ou não à vontade para passar o prémio a outros "vizinhos".


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bolo enamorado

Aqui em casa não ligamos nenhuma ao dia dos namorados. Como de qualquer modo fazemos jantares românticos regularmente, nunca esperamos pelo dia 14 de fevereiro para tal. Há sempre outras razões muito melhores, no nosso ponto de vista.

(Também será porque temos a mania de ser "alternativos" e não "ir com a manada", o que quer que isso seja...)

Mas agora que faço parte da blogosfera, o dia dos namorados é um tema tão bom como qualquer outro! É o tema de fevereiro e por isso esta receita que hoje apresento é um bolo enamorado - o gengibre e o chocolate, que são (supostamente...) afrodisíacos e o mel de cana, que dá o toque exótico. Apresentado em duas versões, normal e vegan.

O outro tema de fevereiro é o carnaval. Mas a esse, confesso, ainda ligo menos...

Aproveito para vos dizer que o Cozinhar sem Lactose já está no Facebook. Querem fazer Gosto?




Ingredientes:

120 g de chocolate preto (sem lactose)
100 ml de leite de soja
1 ovo (para a versão vegan, dispensar o ovo e duplicar a quantidade de água)
75 ml de água (ou 150 ml na versão vegan)
125 ml de óleo de girassol
50 g de açúcar amarelo
22 g de gengibre fresco ralado
250 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento
1 pitada de sal
125 ml de mel de cana


Colocar o chocolate a derreter em banho-maria, juntamente com o leite de soja. Quando o chocolate estiver derretido, misturar bem e retirar do lume.

Descascar o gengibre e ralar.

Juntar a farinha, o fermento, o sal, o açúcar e o gengibre ralado.

Bater o ovo com a água e o óleo. Juntar à mistura anterior e misturar.

Adicionar o mel de cana e bater, envolvendo bem.

Numa forma untada com óleo de girassol, cobrir o fundo com a massa. Por cima, verter o chocolate derretido. Com a massa restante, cobrir completamente o chocolate.

Levar ao forno a 200º durante 35 minutos. Devido ao mel de cana, o bolo fica com uma cor dourada escura muito bonita.



E o interior de chocolate com os fios de gengibre

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Costeletas de porco com endívias

Tínhamos aqui uma garrafa de litro de Chimay em casa, que havia sido uma prenda oferecida com carinho. Como eu não aprecio cerveja, seria um desperdício abrir este tesouro belga num jantar a dois. Por isso, convidámos um apreciador comme il faut e oferecemos o jantar regado com Chimay à laia de presente.

Mas o que cozinhar para combinar com esta bebida? "Faz uma coisa simples, com batatas fritas, à maneira do Norte" - foi a resposta. Pois, à maneira do Norte da França, esses pratos simples como a carbonade flamande, que leva umas singelas 3 horas a cozinhar, ou o potjevlelsh, que tem que ser preparado de um dia para o outro? Ok, vamos ver o que podemos fazer.

Começando com um ingrediente básico dessa região, as endívias ou "chicons", pensei numa associação clássica - a carne de porco. Os dois sabores combinam-se maravilhosamente e saiu um prato simples, com as batatas fritas requeridas, que acompanhou muito bem a cerveja.




Ingredientes:

6 costeletas de porco finas (cerca de 850 g)
5 endívias (cerca de 700 g)
2 cebolas pequenas
2 colheres de sumo de limão
1 colher de chá de açúcar mascavado
Azeite
Sal
Pimenta


Cortar as costeletas de porco em pedaços grandes. Retirar o pé e as folhas exteriores das endívias e cortá-las ao meio no sentido longitudinal.

Numa panela, aquecer o azeite com o açúcar. Juntar as endívias e braseá-las durante alguns minutos em fogo vivo, mexendo sempre. Baixar o lume e deixar cozinhar tapado durante 15 minutos, até começarem a libertar líquido.

Retirar as endívias, juntar um pouco mais de azeite à panela e refogar as cebolas picadas finas. Quando a cebola estiver dourada, juntar a carne e corar de todos os lados, com o fogo vivo e mexendo sempre.

Baixar o lume, voltar a juntar as endívias à panela, temperar de sal e pimenta e adicionar o sumo de limão. Deixar cozer tapado em lume brando durante 20 minutos.

Retirar do lume e deixar a panela tapada enquanto se fritam as batatas. Se necessário, voltar a aquecer antes de servir.

Esta receita foi inspirada neste site.




Lille, capital da região Le Nord (França)  

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Caril de legumes em massa filo

Esta é uma receita adaptada do livro Tailândia, de Oi Cheepchaiissara, da coleção Sabores do Mundo, editada pelo Círculo de Leitores. Faço-a muitas vezes em festas, porque resulta lindamente quer como entrada, quer como prato principal para os convidados vegetarianos.

Para além disso, faz um excelente almoço em dias de trabalho, acompanhado com uma salada de tomate e pepino.





Ingredientes:

1 cebola pequena
3 dentes de alho
1 fatia de gengibre fresco de cerca de 1 cm de largura
50 g de cenouras
50 g de pimento verde
50 g de ervilhas
50 g de milho doce
1 batata
1 colher de chá de sementes de coentros em pó
1 colher de chá de pó de caril
1 1/2 colher de sopa de molho de soja light
1 malagueta
Azeite
Pimenta preta
1 pacote de massa filo


Tirar a massa filo do pacote de plástico, deixando o papel vegetal, e enrolar num pano húmido.

Picar finamente a cebola e os alhos, bem como o gengibre. Abrir a malagueta ao meio e retirar as sementes.

Cortar a cenoura e o pimento em cubinhos pequenos e a batata em cubos ligeiramente maiores.

Refogar a cebola, o alho e o gengibre no azeite. Quando estiver dourada, acrescentar os outros legumes, bem como as especiarias e o molho de soja. Deixar cozer em lume brando até a batata estar bem cozida.

Retirar a malagueta e deixar arrefecer.

Desenrolar a massa filo e colocar as folhas duas a duas. Pincelar com azeite. Com uma faca, cortar cada par de folhas em quatro.

Dividir o recheio pelos retângulos. Fechar em forma triangular e selar com os dedos molhados em água fria.

Colocar num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal e pincelar com azeite. Levar ao forno a 180º até ficar dourado.



A minha árvore de malaguetas, que em pleno inverno não pára de produzir

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Creme de favas com cominhos

Uma sopa cremosa e apetitosa! Para as pessoas que são esquisitas com a textura, aconselho a cozer as favas primeiro e tirar-lhes a pele, e depois fazer a sopa. Dá mais trabalho, mas compensa.




Ingredientes:

1 kg de favas (com ou sem pele consoante o gosto pessoal)
5 cenouras grandes
1 nabo
1 cebola
2 dentes de alho
1 colher de chá de sal grosso
1 colher de chá de cominhos


Levar os legumes ao lume numa panela com água suficiente para os cobrir. Se usar a panela de pressão, colocar menos quantidade de água.

Quando os legumes estiverem cozidos, passar com a varinha mágica até obter um creme com textura homogénea. Este creme tem que ser passado durante mais tempo do que outra sopa, devido às cascas das favas, que têm que o mais possível desfeitas. 

Levar a lume brando durante 15 minutos para apurar.

Retirar do calor e temperar com sal e cominhos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Pão de mistura - trigo, centeio e espelta

Como já disse aqui, a minha resolução de ano novo está cumprida! Consegui criar dois lindos iscos, um de centeio e outro de trigo, seguindo as instruções da Zine de Pão. Estou feliz com os meus novos bichos de estimação, que têm muito bom ar, cresceram saudavelmente nos seus frasquinhos e repousam agora no frigorífico. Desde que não me esqueça de os alimentar uma vez por semana, está tudo em ordem.

Sempre que leio algo sobre iscos, lembro-me da cena descrita por Anthony Bourdain em Kitchen Confidential. Neste livro, ele conta que num dos restaurantes onde trabalhou, contratou para a sua equipa o melhor dos melhores padeiros de Nova Iorque. O pão que ele fazia era divinal, não havia nada igual - só havia um problema... O padeiro era demasiado amigo de álcool, drogas e afins, pelo que tinha dificuldade em chegar a horas ao trabalho e às vezes não aparecia durante dias seguidos. Nessas ocasiões, Bourdain recebia telefonemas a qualquer hora do dia ou da noite, com o padeiro a gritar - Feed the bitch! Referindo-se ao isco, claro.

Sempre que alimento os bichos, lembro-me deste episódio e rio-me para dentro.

Claro que o fabrico do pão com isco natural demora muito mais tempo do que se usarmos o fermento para pão disponível no mercado. Mas tem outro encanto! Esta receita vem do site Breadtopia. Vale a pena ver os vídeos para quem é novato nas lides do fabrico de pão.






Noite do primeiro dia:

200 ml de água tépida
200 g de farinha de trigo integral
80 g de isco de centeio
40 g de isco de trigo


Juntar todos os ingredientes numa taça, misturar bem. Colocar a taça dentro de um saco de plástico e deixar repousar durante 12 horas à temperatura ambiente.


Manhã do segundo dia:

A mistura do dia anterior
300 g de farinha de trigo integral
80 g de farinha de centeio
120 g de farinha de espelta
1 colher de sopa mal medida de sal fino
200 ml de água tépida


Bater na batedeira profissional ou no robot de cozinha durante 6 minutos em velocidade 2. Lavar a taça usada no dia anterior e untar com azeite. Colocar a massa dentro da taça e rodá-la em todos os sentidos de modo a ficar coberta de azeite.

Colocar a taça dentro do saco de plástico e levar ao frigorífico durante 24 horas.


Manhã do terceiro dia:

Retirar a massa, que terá crescido bastante durante o período de repouso, para a bancada. Dar-lhe a forma de uma bola, amassando delicadamente.

Salpicar farinha de centeio no fundo e nos lados da taça. Colocar a massa de novo dentro da taça e salpicar com farinha de trigo por cima.

Tapar a taça com um pano e deixar levedar cerca de 5 horas à temperatura ambiente.

Colocar o pão num tabuleiro de ir ao forno, dar uns golpes por cima com uma faca afiada e levar ao forno a 250º durante 25 minutos. Baixar para 200º e continuar a cozer mais 25 minutos. Desligar o forno e deixar o pão dentro do forno mais quinze minutos para terminar a cozedura.

Retirar e deixar arrefecer antes de fatiar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bolachas de São Valentim

O blogue Cravo e Canela lançou um desafio engraçado à blogosfera - Vamos fazer bolachas?. A ideia é esta:

- Todos os meses, no dia 1, é lançado o tema da próxima fornada de bolachas;
- Os blogues participantes devem meter a mão na massa durante a primeira quinzena do mês e publicar as suas bolachas até dia 20;
- O post em que as bolachas são publicadas deve fazer menção e apresentar o link do blogue que lança o desafio mensal (pode enviar a receita e respetiva foto por mail, caso não tenha blogue mas queira participar);
- Cada participante deixa no blogue desafiador o seu link nos comentários;
- No dia 25 de cada mês será apresentado o roundup com todas as receitas participantes.

Como fazer bolachas é algo que eu faço regularmente (só por isso, não é nada porque eu adoro estes desafios, claro que não, onde é que já se viu isso?), nada mais simples! O tema deste mês de fevereiro é o dia dos namorados, daí estas bolachas de São Valentim.

Porquê? Porque são as bolachas do amor - com as sementes de sésamo e o chocolate preto, não se pode dizer que lhes falte poder afrodisíaco, pois não?





Ingredientes:

Usa-se como medida uma chávena com capacidade para 250 ml de água

1 1/2 chávena de farinha de trigo integral
1/4 chávena de cacau magro em pó
1/2 chávena de sementes de sésamo (ou gergelim)
1 1/2 chávena de flocos de aveia
1 chávena de açúcar amarelo
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de fermento para bolos
65 g de chocolate preto (sem lactose)
180 ml de óleo de girassol
1 colher de sopa de óleo de sésamo
1 colher de sopa de tahini (pasta de sésamo)
3 colheres de sopa de mel de abelhas (ou em alternativa vegan, mel de cana)


Levar o chocolate a derreter em banho-maria com os óleos, o tahini e o mel.

Juntar os ingredientes secos - farinha, cacau, sésamo, aveia, bicarbonato e fermento. Misturar bem, desfazendo bem o açúcar com as costas da colher de pau.

Quando o chocolate estiver derretido, juntar as duas misturas. Envolver primeiro com a colher de pau e depois continuar a amassar com as mãos.

Colocar pequenas porções de massa em tabuleiros de ir ao forno forrados com papel vegetal e espalmar com as costas de uma colher para dar o formato de bolacha.

Levar ao forno a 200º durante 20 minutos. Saem do forno ainda moles, mas solidificam à medida que arrefecem, ficando estaladiças e prontas para serem oferecidas como prenda do dia dos namorados.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Muffins de chocolate e coco

Esta receita é fantástica para um lanche a meio da manhã em dias de trabalho.




Ingredientes:

1 ovo
150 g de açúcar amarelo
50 g de coco ralado
90 ml de óleo de girassol
170 g de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento
100 g de chocolate preto (sem lactose)
125 ml de leite de soja


Derreter o chocolate preto em banho-maria com o óleo de girassol.

Bater o ovo e o açúcar até obter um creme amarelo. Acrescentar o leite de soja e o coco. Juntar o chocolate derretido, bater bem e, por fim, a farinha com o fermento. Levar ao forno a 180º durante 25 minutos.

Estes muffins ficam molhados por dentro e a textura e o sabor do coco ralado dão-lhes um toque delicioso.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Almôndegas de aveia

Há muitos anos atrás, quando comecei a interessar-me pela cozinha vegetariana, um amigo convidou-me para almoçar e ensinou-me esta receita. Sempre me acompanhou e repeti-a muitas vezes, em muitos contextos, porque é rápida, resulta sempre bem e agrada a (quase) todos os paladares.

Mais tarde, num Natal, resolvi fazer uma compilação de receitas vegetarianas para oferecer como prenda ao meu irmão e à minha cunhada. Era um livro feito à mão, num caderninho que comprei para o efeito, escrito com uma cor bizarra (roxo com brilhantes, se bem me lembro), só com receitas devidamente experimentadas, comprovadas e aprovadas.

E vim a descobrir mais tarde que esta é a receita vegetariana preferida da minha cunhada! Se a querem fazer feliz, façam-lhe umas almôndegas de aveia. Uma coisa tão simples tem um poder tão grande! Como de resto acontece com tantas outras coisas na vida...

Aqui, surge devidamente adaptada para intolerantes à lactose.






Ingredientes:

130 g de flocos de aveia
80 g de pão ralado
1 cebola pequena
2 ovos
2 colheres de sopa de azeite
50 ml de polpa de tomate
250 ml de leite de soja
Sal
Pimenta

Bater os ovos com o azeite. Juntar os flocos de aveia, o pão ralado e a cebola picada muito fina. Temperar de sal e pimenta. Misturar com as mãos e fazer pequenas bolinhas.

Num copo misturador, bater bem a polpa de tomate com o leite de soja. Temperar com uma pitada de sal.

Num tabuleiro de ir ao forno, verter um fio de azeite no fundo. Dispor as almôndegas com espaço entre elas. Verter o molho de tomate por cima, regando bem as almôndegas, e levar ao forno a 180º durante 35 minutos.

Servir com legumes cozidos e arroz branco.

A meio da cozedura, voltar a regar as almôndegas com o molho que está no tabuleiro.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pastéis de tofu e ervas

Estes pastéis são inspirados nos sigara boregi, um petisco que faz parte da cozinha libanesa e turca, que normalmente é confecionado com queijo feta. Esta é a versão sem lactose, com tofu fresco, e funciona lindamente!




Ingredientes:

5 folhas de massa filo
300 g de tofu fresco
3 ovos
2 cebolos picados (ou duas colheres de sopa de cebolinho picado)
2 colheres de sopa de salsa picada
1 colher de sopa de hortelã picada
Sal
Pimenta
Azeite

Juntar os ovos, o tofu e as ervas e bater bem até fazer um creme grumoso. Temperar de sal e pimenta.

Cortar cada folha de filo em dois retângulos. Dobrar cada um ao meio, fazendo dez retângulos mais pequenos. Pincelar com azeite.

Colocar uma colher e meia de sopa do creme de tofu no centro de cada retângulo, no sentido diagonal. Fechar cada um em forma de crepe. Selar com uns salpicos de água.

Colocar num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Pincelar com azeite. Levar ao forno a 200º durante 25 minutos ou até ficarem dourados.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sopa de tomate com feijão branco

Há uns anos atrás, frequentava um ginásio que tinha lá dentro uma loja da cadeia Go Natural. Raramente almoçava lá, porque levava sempre a minha comida de casa, mas por vezes rendia-me às sopas maravilhosas que lá se propunham. Uma das minhas preferidas era a sopa de tomate com feijão branco, que resolvi replicar em casa - à minha maneira, claro.

Entretanto, mudei de ginásio e nunca mais voltei à loja. Soube mais tarde que saiu um livro de receitas Go Natural, mas nunca tive curiosidade de verificar se esta receita constava do livro, nem muito menos se a minha receita coincidia de facto com a que era confecionada por eles. Esta que vos apresento é a minha versão.



Ingredientes:

500 g de feijão branco
1 nabo pequeno
1 cebola pequena
2 dentes de alho
5 tomates
Sal
Folhas de hortelã

Juntar os legumes na panela, com água suficiente para os cobrir. Se usar a panela de pressão, colocar menor quantidade de água.

Levar ao lume até estarem bem cozidos. Triturar com a varinha mágica até obter um creme de textura homogénea.

Levar a lume brando durante 15 minutos para apurar.

Retirar do lume, acrescentar o sal e as folhas de hortelã picadas.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Rolinhos de salmão

Este petisco saiu um dia da minha cozinha, não sei bem como nem porquê. Estava a preparar as entradas para uma festa de aniversário e pareceu-me que esta combinação não tinha como sair mal. Simples, rápido e eficaz!

Aviso - desaparecem num instante!




Ingredientes:

100 g de salmão fumado
3 tortilhas de trigo (tipo mexicano)
2 colheres de sopa de maionese
1 colher de chá de mostarda à antiga
1 1/2 colher de sopa de endro (ou em alternativa rama de funcho)


Misturar a maionese, a mostarda e o endro.

Barrar cada tortilha com esta mistura.

Dividir o salmão pelas tortilhas, formando uma linha no centro do círculo.

Enrolar como se fosse um rolo de sushi.

Cortar aos pedaços e servir.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Pão de centeio e erva doce

No domingo passado cumpri a minha resolução de ano novo! Tenho um isco de centeio feito, com bom ar e consistência perfeita. No dia seguinte, comecei a fazer o de trigo, seguindo as instruções preciosas da Zine de Pão.

As coisas não correram exatamente como estava descrito. Talvez por usar farinha integral, que absorve a água de uma maneira diferente, levou um pouco de água a mais do que indicado e demorou um dia a mais a atingir a consistência desejada. Mas chegámos lá, eu e o meu isco, a uma musse borbulhosa com ótimo aspeto.

Próximo passo, fazer pão. À procura de boas receitas de pão que utilizassem isco, dei com o Breadtopia, um site inspirador para padeiros amadores. Aqui, encontrei esta receita que adaptei. Vale a pena espreitar os vídeos, para quem é iniciante nas lides do pão.

Aproveitei um bocadinho que tinha à hora de almoço, mas quando já estava a meio do processo, começo a fazer contas às horas de repouso... e apercebi-me que teria que tratar do pão de madrugada! E agora?

Nada que não esteja previsto - se for o caso, coloca-se a massa no frigorífico e retira-se à noite, deixando-o depois à temperatura ambiente de 12 a 14 horas, ou seja, durante o tempo em que dormimos. Perfeito!




Ingredientes:

70 g de isco de centeio
400 ml de água tépida
1 colher de sopa de mel de cana
1 colher de chá de erva doce
1 colher de chá de raspa de limão
250 g de farinha de trigo integral + uma mão cheia para amassar
250 g de farinha de centeio integral
1 colher de chá de sal


Juntar o isco, a água, o mel de cana, a raspa de limão e a erva doce.

Juntar as farinhas e o sal, abrindo uma cova no meio. Verter o líquido anterior, misturar bem, tapar com película aderente e deixar repousar durante 15 minutos.

Bater na batedeira profissional cerca de dois minutos a velocidade 2. Parar a máquina e deixar repousar durante 15 minutos. Voltar a bater mais dois minutos. A massa vai ter uma consistência bem mais húmida do que o costume.

Colocar no frigorífico até ao final da tarde. Retirar a essa hora e deixar repousar à temperatura ambiente 12 a 14 horas, ou seja, até ao outro dia de manhã.

Passado o período de repouso, estende-se delicadamente a massa com as mãos em superfície bem enfarinhada, dobra-se como se fosse um envelope, com a ajuda de uma faca grande, e molda-se a massa com o formato desejado. Toda a operação deve ser feita delicadamente, para não fazer sair as bolhas de ar.

Deixar repousar durante 15 minutos, tapada com um saco de plástico.

Colocar numa forma de bolo inglês e deixar levedar uma hora e meia, coberta com o plástico para não secar.

Dar uns cortes diagonais na massa e levar ao forno a 250º durante 30 minutos. Desenformar, baixar a temperatura para 200º e continuar a cozer mais 15 minutos. 

Retirar do forno e deixar arrefecer antes de fatiar.



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